quarta-feira, 18 de abril de 2018

O DISCERNIMENTO É COISA DE E PARA UM ESTADISTA

Joilson Gouveia*


Além do escólio histórico, veraz, inolvidável e supina sabedoria de dois grandes filósofos, consoante excertos infra, a saber:
Platão: “O homem inteligente aprende com seus próprios sofrimentos; O homem sábio aprende com os sofrimentos alheios”.
Aristóteles, de há muito, já nos advertira e lecionara em sua “Política”: “As revoluções aqui podem ocorrer sobretudo quando a massa do povo é constituída por pessoas de espírito altivo, que se consideram tão bons quantos seus governantes”.
Ao ensejo, nesse sentido, convém relembrar o mais recente caso, do Estado de Espírito Santo: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/05/inexiste-sociedade-sem-policia.html; leiam-no!
Este se deu, pela insolência, arrogância, ignorância, recalcitrância e empáfia do chefe do executivo de lá, ao desdenhar, espezinhar, descumprir, desobedecer e menoscabar aos imperativos e imperiosos preceitos legais e constitucionais determinantes dos REAJUSTES ANUAIS, nos mesmos índices e mesma data, acima da aferida inflação oficial do governo, que são e estão assegurados e garantidos aos servidores públicos civis e militares estaduais, ativos e inativos. Ou seja, não se trata de anomia – inexistência ou ausência de uma norma legal – pois há previsão legal de tais direitos, ora postulados e pugnados pelos castrenses estaduais ativos, inativos e suas pensionistas.
Portanto, preferir a “Entropia” (desordem de um sistema) à “Eunomia” (boa ordem) do atual Sistema, ora positivada, prescrita e estabelecida nas Leis, Estatutos e Constituições não é sensato, muito menos coerente, inteligente e prudente, nem seguro! É temerário!
Será preciso passarmos pelo mesmo que passou, sofreu e amargou a Sociedade do Estado de Espírito Santo, onde a Entropia instalada ceifou dezenas ou centenas de vidas humanas em face do absenteísmo castrense causado pelo insolente soberbo suserano de lá?
Disse-nos Aristóteles, em “Política”: “Discernir o início do mal não é próprio de espíritos vulgares, mas do verdadeiro estadista”; p. 196. “Peninha”, louvo-o mais uma vez! – Na íntegra in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2018/04/nem-mais-nem-menos-apenas-os-reajustes.html. Salvo se se quer “criar o caos”, para colher frutos com correção, juros e dividendos, com uma adrede “solução” anelada com vistas ao pleito eleitoral que se avizinha!
Vejamos:
  • Criar problemas e depois oferecer soluções
  • Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Se cria um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja aceitar.
  • Por exemplo: Deixar que se desenvolva ou que se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas desfavoráveis à liberdade.
  • Ou também: Criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos. (Qualquer semelhança com a atual situação do Brasil não é mera coincidência). – Na íntegra in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/04/a-tesoura-escarlate-ainda-e-mesma-cortar.html

Ademais disso, a LRF já estabelece os critérios e condições razoáveis fiscais e financeiros, para as despesas e custeios com pessoal ativo e inativo, inclusive a arrecadação, segundo o próprio secretário de fazenda estadual, teve significativa majoração e ascensão recrudescente no último triênio, a ver:
Reajustaram os "parcos" subsídios dos parlamentares em 26%, já os dos abastados servidores públicos civis e militares ativos, inativos e pensionistas, eis o que fora dito, a saber:
Como e em quem crer? :o
Depreende-se que não houve desperdícios com "as obras" paradas, mas a tal "fórmula" sequer fora empregada; ou não?
Urge, pois, mais que um chefe executivo, ser um estadista, basta discernimento!
Abr
*JG

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