terça-feira, 25 de julho de 2017

AS RENITÊNCIAS INFLEXÍVEIS DE PARDAIS EM NADA PRECISOS

Joilson Gouveia*

Torna-se, mais uma vez, outra vez e sempre, aos famigerados, renitentes, inadequados, imprestáveis ou em nada precisos “pardais” ou despropositados e desnecessários aos fins colimados de “defesa e proteção da vida humana” senão desbragada, inescrupulosa e criminosa indústria arrecadadora de multas por flagradas “infrações” registradas por eletrônicos sensores insensíveis; ou não?
Urge colacionar alguns excertos de textos anteriormente editados sobre o mister, a saber:
·       É lembrar que “dirigir é uma arte”, onde nem todos os “artistas” são capazes de fazê-lo; conheci mentes privilegiadas, homens cultos e poliglotas, médicos e professores que eram inabilitados, nem dirigiam e muitos temiam e tremiam em dirigir. Portanto, se todos tivessem habilidade, capacidade e qualidade técnica e conhecimento das regras de tráfego e de trânsito suficientes, eficientes e eficazes não precisaríamos dos precisos pardais, nem sempre precisos assim, desde a sua implantação à infração captada por eles!
·     Os quais, no mais da vez, sequer seguem suas imprescindíveis e precisas técnicas e estudos científicos e pressupostos ou requisitos legais, para sua implantação nas vias, ruas, estradas e rodovias, onde rentáveis empresas buscam “proteger as vidas humanas”, tal e qual o sistema de segurança de câmeras ou de vídeo-monitoramento, que não evita, nem impede nem prende o infrator, o delinquente, o criminoso, o meliante, o assaltante ou o marginal que sequestre ou pratique o latrocínio, ainda que registre, grave e filme o flagrante em vídeos e fotos, os quais são altamente rentáveis às empresas instaladoras. Ou não? In http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/02/inexplicavel-descabido-ou-indevido.html
Mais:
·    Houvesse sobriedade, seriedade e serenidade ou mesmo mera plausibilidade, admissibilidade e aceitabilidade, para reativação (dos “indigitados instrumentos de detecção de infrações e identificação de seus contumazes infratores”) dever-se-ia, por sua vez, essa religação ter por fulcro, estribo, assoalho, esteio e fundamento, na exata, precisa e medida, estatística e cientificamente, nos dados coletados que atestassem, provassem e comprovassem uma majoração recrudescente dos acidentes havidos no período em que se mantiverem desligados ou inativados, ou não?
·    Onde, pois, os referidos estudos científicos e estatísticos, para afastar de vez a desconfiança ou a quizila, querela e imbróglio e, também, as presentes reclamações de insatisfação dos usuários e condutores de veículos nessas vias sobre seu desiderato de que é a primacial arrecadação derivada das constantes multas?
·    Notem bem: vejam o caso de São Paulo; onde houve aumento da velocidade permitida, aferida e controlada pelos “pardais”, nas principais artérias de tráfego, mormente nas chamadas marginais (vias de tráfego e trânsito rápidos) que fazem fluir o tráfego com segurança, devidamente conservadas, pavimentadas, sinalizadas e fiscalizadas – o que não é o caso de nossa querida capital caetés!
·        Ademais, urge lembrar que é temerário, arriscado e perigoso o funcionamento de semáforos (não-sincronizados) entre às 22:00 e 05:00 horas, como advertira, admoestara e considerara a Desembargadora do TJAL, Elisabeth Carvalho, mercê dos iminentes riscos de assaltos nesse horário, os quais deveriam ficar em alerta permanente nesse ínterim. Ou não?
·     Em verdade, a maioria dos insatisfeitos desconhece o próprio Código de Trânsito Brasileiro - CTB -, sobre as vias de trânsito e suas velocidades permitidas: basta ver que muitos trafegam em velocidade inferior à permitida nas vias da esquerda, no mais da vez, usadas para ultrapassagem – só para falar o mínimo.
· Enfim, o pardal é preciso (dês que aferido pelo INMETRO), multar não é preciso! In http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/02/trafegar-e-preciso-multar-nao-e-preciso.html.
Reitere-se:
·         Por que tais pardais nunca aferem a velocidade compatível com a via, pois sempre “reduzem à metade” ou muito aquém da mínima, das velocidades permitidas das vias? Como haver excesso do limite máximo de velocidade, se aferem-no pelo mínimo da metade da velocidade permitida e regulamentada?
Há mais, muito mais em nosso Blog, a saber:
Saiba mais:
·      Nossa querida e congestionada, má-conservada, esburacada e pouco ou em nada sinalizada e fiscalizada ou policiada capital, que não pode nem deve ser examinada, mensurada e avaliada apenas e somente só ou tão somente pelo que é coletado e retratado dessas vias, mormente desprezando os dados registrados das demais vias. Ou não?
·      Sem querer polemicar e já polemicando ou sendo um velho ranzinza cético, não estariam usando tais dados mais para apoio do que para iluminação?
·       Simples: sem os dados das demais vias desprovidas dos “precisos-pardais”, que chegam a quase 100% de nossa capital, haja vista que apenas cinco vias “fiscalizadas pelo preciosos e “precisos-pardais” não representam toda Maceió, e a eficiência mensurada em trinta dias não reflete os 365 dias ou doze meses. Outra: por que o mês carnavalesco como aferidor? Quantos meses ficaram desligados e inativos e quais foram os números registrados?
·   Mais ainda: quantas multas foram geradas, aplicadas e arrecadadas nos respectivos períodos, nessas ditas vias fiscalizadas pelos preciosos e “precisos-pardais”? – O que são 50 ou 100 acidentes, numa cidade com mais de um milhão de habitantes e quase o mesmo número de veículos, estatisticamente falando; já que valoram tanto os “números”?
·      Enfim, se é à preciosa vida que dizem, buscam e visam a preservar, como apregoado, aduzido, alegado e propagado, que sejam instaladas em todas as demais vias-de-trânsito rápido ou nas principais vias de nossa capital; ou não? In http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/03/os-preciosos-precisos-pardais-em-nada.html
Abr
*JG

P.S.: Onde as faixas de segurança e de pedestres nos cruzamentos das vias calçadas e/ou pavimentadas, com ou sem semáforos, sinalização horizontal, vertical e aérea ou sonora, nas esquinas da cidade? Vale dizer: o CTB só funciona, presta e vinga, literalmente, onde houver instalação dos “precisos pardais” ou vídeo-sensores eletrônicos digitais”; fora dessas vias a vida humana não tem nenhuma valia; ou não?

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