domingo, 19 de março de 2017

NEM TODO ELEITOR É CÚMPLICE DESSES RENOMADOS VESTAIS

Joilson Gouveia*

Pueril pensar ou agnóstico, ignaro e ignoto senão equívoco grosseiro, maior e bem mais ainda tentar imputar ao eleitor todas culpas e (ir) responsabilidades pela incúria, desídia e ímproba ignomínia indecorosa, inescrupulosa e criminosa de ignominiosos políticos/parlamentares, mormente daqueles que têm “O Príncipe”, de Niccolo Machiavelli, o Nicolau Maquiavel, como livro de cabeceira, os quais olvidam ao escólio de um Abraham Lincoln, a saber:
a)       Nenhum mentiroso tem uma memória suficientemente boa para ser um mentiroso de êxito”;
b)       Podeis enganar toda a gente durante certo tempo; podeis mesmo enganar algumas pessoas todo o tempo; mas não vos será possível enganar sempre toda a gente”, e;
c)       Não poderás ajudar aos homens de maneira permanente se fizeres por eles aquilo que eles podem e devem fazer por si próprios”.
Ademais, nesse sentido, lapidar e inolvidável o cruel escólio de Stalin: “Voto nada decide; quem conta os voto decide tudo”!
·         Ao ensejo trago mais duas breves máximas, em forma de aforismo: “O homem que se vende recebe sempre mais do que vale”, atribuída ao “Barão de Itararé”, e “Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão”, da lavra de Eça de Queiroz.
·         No entanto, no nosso querido Brasil e, sobretudo, nas plagas Caetés, os nossos políticos ou “nossos representantes”, além de se venderem pelo que realmente “valem” tanto quanto o conteúdo das fraldas, descobriram nas “invioláveis, invulneráveis e imaculáveis URNAS ELETRÔNICAS DIGITAIS, da “Smartmatic venezuelana”, como instrumento, forma, meio e segura garantia de não serem mudados, como sugeridos por Eça de Queiroz.
·         De outro lado, já nos iludem, enganam e ludibriam com as eleições sazonais nas tais urnas incontestáveis, inauferíveis, incontroláveis e (in)auditáveis, “onde quem conta os votos decide tudo” (como bem dissera Stalin) para dar uma aparência de democracia ou de legalidade, transparência, publicidade, serenidade, seriedade, honestidade e lisura nessa aristodemocracia -http://gouveiacel.blogspot.com.br/2011/06/aristodemocracia.html - em que vivemos (ou sobrevivemos) neste aviltado, espoliado, depenado, achacado, assaltado, “desviado e doado” Brasil, principalmente na pós-ditadura-militar: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/12/sempre-seremos-os-viloes-e-elles-os.html, mormente com a debacle redemocratização: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/10/redemocratizacao-fracassada-direita.html. – In http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/02/tudo-que-tem-preco-nao-tem-valor.html.
Por que é que, nos EUA e nos demais países de primeiro-mundo, suas eleições não se processam mediante urnas eletrônicas digitais? Eis o que dissemos, a saber:
·         O que o povo precisa e deve saber (e jamais esquecer) é que o atual “governo”, o qual fora o VICE ideal deLLa, por duas vezes consecutivas, é uma mera, simples e curial ou trivial continuidade daqueles governos anteriores e não só dos desastrosos desgovernos comunapetralhistas – mas daqueles mesmos esquerdistaPATAS que alçaram ao “Poder” pelo VOTO, estribados “nas seguras, invioláveis e invulneráveis urnas eletrônicas” (Engraçado: nada ou nenhum órgão, instituição, secretaria ou ministério desses governos funciona a contento, condignamente e em prol do bem-comum ou bem-estar-social da nação e progresso do país, exceptio as eleições – onde os mesmos de sempre são “eleitos” por mais de seis lustros) legitimando o engodo sazonal eleitoral, que é de uma eficiência e eficácia inimagináveis, incontestáveis e improváveis, conquanto indiscutíveis ou jamais auferíveis – “o voto nada decide; quem conta os votos decide tudo” – Stalin. Daí se pensar que vivemos numa democracia! – In http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/12/sempre-seremos-os-viloes-e-elles-os.html
Alto lá, caras-pálidas! Sou eleitor, ainda que obrigatoriamente, mas não somos cúmplices! Portanto, imputar, responsabilizar e culpar ao povo ou ao cidadão/eleitor é mero equívoco brutal senão idiotice* ou a mais fácil maneira, meio e modo de escamotear, dissimular e ludibriar ou encobrir ou até mesmo inocentar e remir os ignominiosos, indecorosos, inescrupulosos e criminosos políticos/parlamentares, especialmente os envolvidos no lodaçal pantanoso em que se encontram; ou não?
·         Idiotice – “Em grego, idios quer dizer o mesmo”. Idiotes, de onde veio o nosso termo ‘idiota’, é o sujeito que nada enxerga além dele mesmo, que julga tudo pela sua própria pequenez.” Loco citato, In Olavo de Carvalho, na obra “O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota”.
Enfim, o eleitor ao “escolher” seu “candidato” não o outorga carta-branca para a improbidade indecorosa, inescrupulosa e criminosa, apenas é iludido pelas “eleições-democráticas” sazonais porquanto imposta por eLLes: tudo se resolve mediante eleições-gerias; já notaram? Põe; mas não os depõem! Pôr sem depor é não dispor de nenhum Poder, a saber:
·         Eleitor; antes do pleito eleitoral, bastante disputado, visitado, abraçado, "valorizado" e assediado, depois dela seu valor é de um bagaço da laranja chupada! Temos PODER de PÔR, mas nunca para DEPOR! Somos Eleitor-cidadão pela metade! Outorga; mas não expurga! Tem poder de botar, mas nunca de tirar. É obrigado a ser eleitor, como pode se dizer que há o DIREITO DE LIVRE ESCOLHA quando a soma, dos votos nulos, brancos e abstenções ou faltas às eleições, foi BEM maior do que os VOTOS obtidos pela presidenta? Essa democracia está errada, a imensa maioria disse não ao que aí está e, portanto, pela regra democrática esse “governo” não me representa. – in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2014/05/democracia-ou-ditadura-de-uma-minoria.html
Abr

*JG

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