sexta-feira, 12 de agosto de 2016

O TEMPO E O HOMEM!

Joilson Gouveia*

O tempo - esse inexplicável, inexorável, implacável, interminável, incontável e imensurável “fenômeno”-, que é inimaginável incalculável e, sobretudo, inestimavelmente anterior ao homem, que tem se preocupado, incomodado e até o contado, no passado, presente e futuro, como se isso fora o elementar, o básico, o importante, o fundamental e o essencial da vida!
Portanto, não deveis te agastar com o tempo, nem contar, nem medir ou mesmo sopesá-lo, pois, é impossível, humanamente impossível, ninguém dele dá conta nem o detém, “o tempo não para” – já dissera o poeta!
Digo eu: nem anda, nem corre, nem voa, nem sai do lugar no seu espaço infinito, relativo e finito para nós enquanto homem!
O tempo – senhor da razão, para muitos outros, já que sempre é revelador dos feitos, no e do passado – porém presente e futuro, como o é e sempre fora: eterno; perene; permanente e para sempre infinito enquanto vontade de Deus!
Este sendo eterno nós também o somos! Ou não? Dele somos filhos, afinal – se o Pai é eterno seu filho também o é; claro! Pelo que se pode inferir: deixamos o pó “emprestado” da terra e da natureza e tornamos a ELE, como nos ensinou, provou e exemplificou o nosso Irmão-Maior: Jesus!
O suprassumo da vida é viver, apenas, tão-só e somente viver; enquanto vida há (se ainda vivo estiver) gastando ou pagando o “preço” da vida e/ou de viver, com ou sem apreço, desde o colo materno ou berço até seu suspiro derradeiro, voltando ao que fora nessa temporária-eterna “metamorfose ambulante” de ser e tornar a ser mero tu és pó e ao pó voltarás -, mas, ainda assim, exuberante, delirante, fascinante e apaixonante que é viver.
Do tempo somos meros passantes, ambulantes, mutantes, passageiros de um trem eterno, trafegando nos infinitos trilhos da vida e de cada estação – e não só primavera, verão, outono e inverno -, mas, também e principalmente: sêmen; óvulo; embrião; feto; bebê, criança, adolescente, jovem, adulto, maduro, senil e decrépito! – Nascer, crescer, aprender, viver, evolver, morrer e renascer: essa é a LEI.
Em tempo: sempre supino gizar, buscando ao todo e quaisquer partículas de cada instante, momento, segundos, minutos, horas e dias da semana, mês e ano do seu tempo, conforme o calendário estimado pelo homem, que resolveu ao tempo mensurar, contar e registrar talvez como passatempo só para não ver e sentir passar o tempo ou até mesmo tentando saber o tempo exato do tempo passado, sentido e vivido!
Perdeu-se no tempo ou perdeu tempo no tempo que resolveu marcar, contar ou mensurar aquilo que nem ele mesmo sabe dizer, contar e medir, parou para meditar no tempo esperando passar o tempo ou pensando em melhor aproveitar seu tempo como se pudesse controlar o tempo ou dispor do tempo, sem razão!
Tempo não se conta, não se mensura, nem se ganha nem se perde! Ele é quem determina, controla, conta, mensura e mede o quanto de tempo cabe ao homem, a cada homem no momento do tempo, ao dispor e sabor do tempo! Viva-o enquanto há tempo se ainda tens esse tempo ao seu dispor!
Abr

*JG
P.S.: entendimento sub censura dos que tenham díspares entendimento! ;) 

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