sábado, 13 de agosto de 2016

A ELEIÇÃO É SELEÇÃO DOS MELHORES DENTRE OS BONS CIDADÃOS!

Joilson Gouveia*

Eleição é muito mais que escolha ou preferência ou torcida, por esse ou aquele candidato ou partido ou ideologia – até por que todos, existentes nestas plagas tupiniquins, os são de matizes escarlate esquerdistoPATA, surrada, carcomida, puída, ultrapassada e retrógrada, mas com seus discursos de defensores da “democracia’, as “constituição” (que foram contra e não a assinaram, na promulgação), dos “direitos”, “progressistas” e “pensadores preocupados com o povo”, mormente os “mais pobres e desvalidos ou excluídos”: Cuba que nos diga, de tão evoluídos que são, e os evolvidos Bolívia, Equador, Venezuela etc. etc. e o nosso Brasil, nesses últimos catorze anos – eleição é peneira (filtração) é seleção dos melhores entre os bons, os melhores!
Afinal, o escolhido nada mais nada menos é (e sempre será, numa res publica) que um servidor público, que deve ser probo, eficiente, diligente, assíduo, competente, urbano, cordato e dedicado ou abnegado prestador de seus serviços: um funcionário público a serviço do público, da comunidade, da sociedade e do povo!
Selecionar os melhores dentre aqueles bons, que têm no seu perfil não uma face sorridente, alegre e “bonitinha” (graças aos filtros e efeitos de fotos/shop e maquiagens de seu marqueteiro/prestidigitadores), mas que tenha, no mínimo, um currículo, ciência, inteligência, competência, ética, moral, saber, conduta, caráter e reputação idôneas, ilibadas, bons antecedentes sociais e criminais e conhecimento de causa, além de, no mínimo, apresentar seus programas, projetos, ideias e soluções para os problemas que nos afligem a todos, na rua, bairro, distrito, município, capital, estado e país. Quantos desses candidatos têm tudo isso ou a mínima parte disso ou folha corrida limpa?
Ademais, voto compelido, obrigatório, coarcto, compulsório e, sobretudo digital ou não físico, não dá certeza, convicção e garantia de que seu voto sufragado foi para o seu candidato escolhido – até pode aparecer, na telinha da urna eletrônica”, “sorridente” ou sorrindo de você – mas, se não há como nem tem meios, modos e maneiras como aferir, atestar e comprovar, pairará sempre dúvidas e incertezas no ar; ou não?
De mais a mais, compelir esse ou aquele candidato, revestido ou desprovido desses pressupostos e requisitos acima expostos, ao elenco de partidos existentes, condicionando sua eleição à adrede inscrição e registro nos mesmos, é sufocar, restringir, menoscabar e alijar o cidadão de uma eleição livre e de sua própria liberdade de, também, se lançar como uma nova opção ao eleitor incauto, ignaro oupolitizadoà semelhança dos vários tipos e níveis destacados pelo “Peninha” e seus leitores; ou não?
Bem por isso, tem-se sempre os mesmos candidatos de sempre, permanentes e perenes (ou seus herdeiros/sucessores) nas sazonais eleições, ora por um “partido”, ora por outro, para os mais diversos cargos eletivos, nas três esferas administrativas do Poder Público.
A escolha, seleção e eleição, para ser livre, democrática, republicana, pública, transparente, limpa, escorreita, diversificada e plural, deveria permitir a voluntária, espontânea, de sua própria vontade, alvitre, nuto e livre iniciativa a qualquer cidadão se inscrever nos TRE’s, registrando seus programas, projetos, propostas, ideias e soluções, posto que sua adrede “filiação obrigatória” ao partido já o subjuga aos seus caciques e o tornará refém de mandatários ou “velhos coronéis da política” e dos profissionais de carteirinha, na defesa permanente de seus interesses umbilicais, pessoais e familiares ou de sua parentela e aliados, num jogo de cartas-marcadas. Ou não?
Enfim, por quê e para que tantos parlamentares e legisladores se já temos mais de 12 milhões de leis, decretos, resoluções, portarias e normas que, no mais da vez, são descumpridas, desrespeitadas quando não desconhecidas da imensa maioria do povo que sequer conhece a nossa Constituição Federal, que mais se parece com uma colcha de retalhos de tanto emendada?
Urge uma reforma política ampla, geral e irrestrita! Temos 27 Estados, bastam 2 senadores para cada um, bem como apenas cinco deputados federais por estado, o que reduziriam gastos, despesas e desperdícios supérfluos e desnecessários ou perdulários, ao invés de 81 senadores, teríamos 54 mais 1 do DF; total: 55! Deputados federais, ao invés de 513, teríamos apenas 135, mais 2 do DF, num total de 137! Teríamos um Congresso enxuto, limpo, livre e muito mais leve, célere e eficiente de apenas 192 parlamentares!
Nos Estados-membros e municípios, reforma semelhante e extinção de alcaides e edis nos municípios sustentados pelos Estados e União ou não autossustentáveis, mormente aqueles de população menor que cem mil habitantes! Teríamos uma economia de magnitude salutar às finanças, erário e tesouro brasileiros; ou não?
Oh! Legislador não me dês leis para o povo, mas sim povo para as leis”! Pitágoras – in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/04/oh-legislador-nao-me-de-leis-para-o.html
Abr
*JG

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