segunda-feira, 21 de maio de 2018

O PARDAL NOSSO QUE ESTÁS SUSPENSO – POR QUE FLAGROU?

Joilson Gouveia*


Mais uma vez, o que já é recorrente, renitente, recalcitrante, insistente e persistente, torna à baila o tema dos “preciosos pardais” em nada precisos, mormente quanto ao seu precípuo desiderato aduzido: PRESERVAR VIDAS HUMANAS e EVITAR ACIDENTES ou ATROPELAMENTOS; tal fora alegado!
Ora, o “alardeado, registrado e noticiado” abaixo, é, pois, resultado daquilo a que se presta o referido PARDAL: “flagrar a todos que excedam ao limite máximo da velocidade fixada” (que é reduzida pela metade (ou até aquém desta) da prevista e especificada pelo CTB, para a via – Art. 61 e 62) pelo “gestor municipal de Trânsito” – sem que haja fulcro, assoalho, esteio, espeque, estribo e fundamento comprobatório, conferido e aferido por esmerados e qualificados estudos técnicos-científicos, estatísticas e pesquisas sobre o número real de acidentes ou atropelamentos, nesses locais em que estão fixados, bem por isso sua SUSPENSÃO (in limine) e RETIRADA, em Sentença de mérito.
Ou seja, foi exatamente a falta, inexistência e ausência desses pressupostos que deram azo às Sentenças liminar e definitiva do emérito MAGISTRADO: como acatar, cumprir e respeitar à Lei se descumpridas, desacatadas e desrespeitadas suas normas, regras, requisitos e pressupostos para instalações desses pardais “preciosos”, literalmente?
Os números são do Detran/AL, em relatório que foi entregue a este blog – a pedido – pelo diretor-geral Antônio Carlos Gouveia.
O total de multas a partir de infrações detectadas pelos pardais superou 226.000, segundo o Detran, no período em que os equipamentos estiveram ativados.
Os números são impressionantes e podem ser lidos ao gosto do freguês, embora, por óbvio, a maioria apontará para a existência da “indústria das multas” em Maceió.
Aliás, este é o entendimento amplo, geral e irrestrito em todas as capitais brasileiras – e todas usam esses equipamentos para identificar as infrações de trânsito – por parte dos condutores de veículos.
Chamo a atenção, no entanto, para o fato de que os pardais – que passaram alguns períodos suspensos por determinação judicial (e continuam assim) – registram não apenas o excesso de velocidade, mas outras infrações que me parecem bastante graves.
Alguns exemplos:
– foram 17.302 multas por avançar o sinal vermelho; - QUANTOS ACIDENTES?
– mais de 2.000 multas por desrespeito à faixa de pedestre; QUANTOS ATROPELADOS?
– pouco mais de 200 mil infrações por excesso de velocidade, em gradações diferentes. NUM DIA, SEMANA, MÊS OU MESES?
A interpretação desses números fica ao gosto do internauta, mas deixo a pergunta: será que a gente faz algo errado? (Sic.) – Sem destaques no original in http://blog.tnh1.com.br/ricardomota/2018/05/21/pardais-detectaram-mais-de-226-mil-infracoes-no-transito-de-maceio/
Impressionariam mais (e muito) se, os destacados números, fossem de acidentes e atropelamentos. Onde, quando e quantos acidentes e atropelamentos enquanto estiveram inativados?
Com efeito, quantas vidas foram imoladas com o desligamento, no período de coleta desses “exagerados” números? Ou: quantas foram salvas!?
O aparelho medidor ou contador (ou catador) apenas provou sua função e funcionamento plenos: captar todo e quaisquer veículos que excederam à velocidade máxima “determinada” (adrede reduzida, para esse fim) jamais à máxima, prevista por LEI, para as referidas vias!
A lembrar que sequer mencionam o número total de veículos registrados [no Detran/AL e SMTT] e todos os acidentes e atropelamentos havidos desde à indigitada, combatida, agredida, guerreada e odiada suspensão dos “preciosos e caros pardais” em nada precisos, salvo em flagrar aos excedentes da velocidade fixada no reloginho-caça multas: que estavam suspensos – ou pelo menos deveriam estar! – Por que continuaram registrando”, se estavam suspensos? :O ;)
(...) arautos da outrora imprensa-livre recém-transformados em “agentes-de-transformação-social”, que se fundam em “novos estudos, dados, pesquisas e estatísticas” [Andrew Lang – “Alguns usam a estatística como os bêbados usam os postes: mais para apoio do que para iluminação.Na íntegra in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/05/estatistica-e-cenoura-de-burro-para.html, para “venderem seus peixes”, que olvidam a todos os reclamos dos que se opõem, contrapõem, abominam, repelem, objurgam e repugnam aos “preciosos pardais” em nada precisos, mormente CONTRA suas instalações implantações e fixações ao bel prazer, talante e livre nuto ou alvedrio do “Administrador de trânsito” sem lastro, estribo e espeque nos e dos exigidos pressupostos e pré-requisitos imprescindíveis prescritos na Lei e nas Resoluções do CONTRAN para referidas instalações somente empós aos estudos, dados, pesquisas e estatísticas para tal. Eis o busílis! – Na íntegra in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2018/02/o-pardal-nosso-de-cada-dia-dia-apos-dia.html
Abr ;) J :D
*JG

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