quinta-feira, 16 de novembro de 2017

PREFERÍVEL A CONSCIÊNCIA HUMANA À CONSCIÊNCIA NEGRA*

Joilson Gouveia*

Instando as mais singelas, simples e sinceras vênias ao ilustre “companheiro e professor Zezito”!

Ao que se nos antolha, a priori, o tal “movimento negro quilombola” olvida, menoscaba e desdenha que o ilustre “rei” Ganga Zumba, que tomara a “Serra da barriga” como valhacouto às dezenas de centúrias de negros (escravos) fugitivos do jugo de “negros vendedores de outros negros enquanto escravos” e de evadidos das mais diversas províncias e fazendas e engenhos de então – urge que se destaque o escólio primaz do grande economista e historiador Thomas Sowell que assestara, a saber:

  • "os negros não viraram escravos porque eram negros, mas porque eles estavam disponíveis no momento". Brancos escravizaram outros brancos por séculos na Europa antes dos negros serem trazidos para o continente. Além disso, asiáticos escravizaram outros asiáticos, africanos escravizaram outros africanos, e os nativos do hemisfério ocidental escravizaram outros nativos. A Mesopotâmia, a Índia, a China, os gregos, os egípcios e hebreus antigos, os astecas, incas e maias, os índios brasileiros, todos usaram escravos. A escravidão não era um fenômeno de raça. Na íntegra in http://www.il-rs.org.br/site/info/det_artdestac.php?recordID=228 – ver abaixo pôster.
Aliás, o pseudo-herói negro “Zumbi dos Palmares”, enaltecido, venerado e cultuado por tais “movimentos racialistas”, historicamente, em detrimento de um negro do jaez, quilate e valor cultural e intelectual de um Ernesto Carneiro Ribeiro, que foi professor, educador, filólogo e médico (sem necessitar de nenhuma cota e muito antes do governo dos pobres – frise-se - ) graças aos seus próprios, esforços, inteligência, força de vontade e dedicação aos abnegados estudos, inclusive revisou o Código Civil, de 1916, do renomado Clóvis Beviláqua em apenas quatro dias, que teve como discípulos os eméritos mestres Rui Barbosa e Euclides da Cunha, mas foi, e permanece ostracizado, marginalizado e excluído dos cultos “movimentos negros” ou da chamada “consciência negra”!

E o que fez o grande ícone desses movimentos (racialistas) raciais? Nada! Não estudava nem trabalhava, inclusive traiu o próprio tio Ganga-Zumba - o envenenou, ficou com a bravíssima negra Dandara - e estuprou várias mulheres negras e escravizou seus semelhantes negros. – Ver ao pôster abaixo.

Ademais disso, como se já não fora o bastante, tais “movimentos”, notadamente de matiz, bandeira e verve esquerdista de esquerda e à Esquerda, igualmente espezinham, desdenham e menoscabam ou olvidam os outros pioneiros e grandes intelectuais, cultos e bravos negros abolicionistas do naipe de José do Patrocínio, André Rebouças, Tobias Barreto e Luiz Gonzaga Pinto da Gama, todos olvidados! – A ver no pôster abaixo.

Aliás, sequer lembram desses negros abolicionistas ferrenhos, o que não dizer de José Bonifácio de Andrada e Silva?

Ah! Antes que me enxovalhem, achaquem, assaquem e xinguem de “racista, fascista, retrógrado de direita e à Direita ou conservador” e outros quejandos, saibam que sou filho de negro, pobre, pescador e policial, que não teve a sorte de ter a cútis paterna, mas tenaz amante da verdade da própria realidade dos fatos verídicos, verazes e históricos, que é a única verdade, além de fraterno colega e amigo de longas datas de outrora do ilustre socialista/comunista/marxista/leninista/stalinista/gramscistas/trotskista e emérito “professor Zezito”, que continua useiro e vezeiro na renitente teimosia de ver tudo sob a óptica de verve ideológica marxista, bem por isso insto que visite ao link do sítio, a saber: http://tradutoresdedireita.org/thomas-sowell-do-marxismo-ao-livre-mercado/

Voltando e finalizando. Urge destacar o seguinte, por supina valia, a saber:

  • O que torna a situação americana peculiar não é apenas o fato de a escravidão ter sido entre "raças" diferentes, mas sim dela entrar em confronto com os pilares filosóficos de liberdade predominantes no país. A Declaração de Independência, escrita pelos "pais fundadores" da nação, pregava a igualdade de todos os homens perante as leis, com base no direito natural. Tamanha a sua influência na mentalidade do povo, era visivelmente contraditório manter escravos. Seria um atestado de que homens negros eram menos do que homens, um absurdo que infelizmente durou tempo demais para ser eliminado. No entanto, não podemos perder de vista o fato de que ali estavam as sementes para a abolição. Na maior parte do mundo, na mesma época, ninguém parecia ver nada de errado com a escravidão. Há um século, apenas o ocidente condenava a escravidão, e há dois séculos, somente uma pequena parcela dele o fazia. O restante convivia com bastante naturalidade com a escravidão. Foi o maior poder bélico e econômico ocidental que possibilitou a imposição da abolição em outras partes do globo. A escravidão não nasceu no ocidente. Ela morreu graças a ele. (...)
  • No Brasil, o combate à escravidão contou com um forte aliado na figura de José Bonifácio, o Patriarca da Independência. Seus argumentos, em discurso pronunciado na Assembléia-Geral em 1824, eram claramente influenciados pela visão liberal. Bonifácio chegou a apelar para o argumento econômico também, explicando que os agricultores não deveriam temer o fim da escravidão, que seria inclusive benéfico para seus negócios. Ele questiona: "Mas como poderá haver uma Constituição liberal e duradoura em um país continuamente habitado por uma multidão imensa de escravos brutais e inimigos?" Mas o pilar de seu discurso era moral. Contra os defensores da escravidão com base no direito de propriedade, eis o que Bonifácio argumentou: "Não é, pois, o direito de propriedade, que querem defender, é o direito da força, pois que o homem, não podendo ser coisa, não pode ser objeto de propriedade". E acrescentou ainda: "Não basta responder que os compramos com o nosso dinheiro; como se o dinheiro pudesse comprar homens! - como se a escravidão perpétua não fosse um crime contra o direito natural". Em resumo, a escravidão é injusta, pois ignora que todos os homens merecem tratamento igual perante as leis, e que nascem livres. (...)
  • A escravidão não depende do racismo. A escravidão, que foi a regra durante quase toda a história da humanidade, deve ser combatida com base nos princípios liberais de igualdade perante as leis, pois todos nascem livres e desfrutam dessa liberdade como um direito natural. É justamente essa igualdade que os defensores das cotas tentam derrubar. Em nome do combate ao racismo, uma parte da esquerda resolveu pregar o retorno da escravidão. Devemos usar, uma vez mais, os argumentos presentes na Declaração de Independência americana contra esses movimentos, para preservar a nossa liberdade.
Abr
*JG
P.S.: O título deste se coaduna com a sentença de MORGAN FREEMAN.


3 comentários:

  1. Gostei muito bom o texto, a reunião de personalidades e falas: todos negros.

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  2. Diante da dúvida, de qual versão é a correta, pensemos com a lógica, de que a esquerda comunista socialista mente tanto, que a possibilidade de acerto em qualquer versão contrária ao que eles contam, é muito maior.

    Foi bom saber de Ernesto Carneiro Ribeiro, essa exaltação aparentemente benigna dos negros que vem dos marxistas, não é para promover o Bem, a Justiça. Com Mandela deve ser o mesmo.
    Ignácio GAV

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