terça-feira, 10 de outubro de 2017

JAMAIS TIVEMOS UMA DITADURA MILITAR, E SIM UM REGIME MILITAR

Joilson Gouveia*

Colacionamos alguns excertos, “pescados” na Internet, numa breve sinopse, que distinguem as diferenças entre ditadura-militar, intervenção e regime militares, que comprovam que éramos felizes no período do regime constitucional militar, de 1964 a 1985. Senão vejamos.
Simples, a saber:
·      “Surgiu nas redes sociais e outros meios de comunicação, uma deturpação proposital sobre o surto de grande parte da população brasileira favorável a uma INTERVENÇÃO MILITAR, em virtude do atual estado de coisas: Violência descontrolada, crise institucional nos três poderes, crise moral, Corrupção alastrada, e risco de uma Cubanização do Brasil. Muitos estão indo para as ruas com o propósito de pedir intervenção das forças armadas, e sensacionalistas dizem que estas pessoas estão pedindo a volta da ditadura. Isto está errado, pois a volta da ditadura militar seria um Golpe, e não uma Intervenção.
·         Parece complicado? Pois a explicação é simples e bem curta. Entenda:
·     - O GOLPE MILITAR é a tomada do poder do país pelos militares, é “preparado” por um grupo que nem sempre representa o interesse geral da nação. É um golpe de estado. Se ocorresse um GOLPE, voltaríamos a “viver” sob um regime de uma ditadura militar, ou contrarrevolução militar.
·      - Já a INTERVENÇÃO MILITAR ocorre quando existe o apoio popular: o povo exige e recebe amparo constitucional. O que aconteceria, na prática, no caso de o povo conseguir esta intervenção? O exército brasileiro assumiria o poder, e em 60 dias o Brasil teria novas eleições presidenciais. Intervenção esta que poderia repetir-se tantas vezes quanto necessárias, até que se encontre o devido equilíbrio. É algo transitório.
·       Entendida a diferença?  Na íntegra in http://berakash.blogspot.com.br/2017/08/qual-diferenca-entre-golpe-e.html
Há mais aqui, a saber:
Para todos os efeitos, qualquer milícia ou grupo que tome o poder por meio da força ou infiltração, ignorando ou violando a vontade popular ou os poderes estabelecidos, constitui um golpe de Estado. Segundo o historiador militar Edward Luttwak, “golpe consiste na infiltração de um segmento pequeno, mas crítico, do aparato estatal, que é então usado para substituir o governo no controle do restante”.
Já a intervenção constitucional militar, admitindo-se que o Exército é um braço do povo e está a seu serviço e existe como sua primeira linha de defesa externa e último recurso interno, é uma escolha e direito do povo clamar por sua mobilização para defendê-lo. Basicamente, portanto, o que distingue um golpe de uma intervenção é se a ação é tomada para defender interesses próprios, políticos ou partidários ou se visa a responder aos apelos do povo.
Casos recentes de intervenção incluem o Egito e a Tailândia. Embora a grande mídia tenha definido esses eventos como golpe, de fato eles foram intervenção. No Egito, por exemplo, depois de violar a Constituição e tentar remodelar o país a própria imagem, a Irmandade Muçulmana enfrentou grande resistência da população, que foi às ruas em peso, resultando na intervenção. Na Tailândia, a corrupção e o abuso de poder no governo também levaram a maioria da população a apelar e apoiar a intervenção.
Enfim, que escolha o povo brasileiro fará sem dúvida deve ser o resultado do foro íntimo de cada um e da soberania coletiva; e não dos arbítrios politiqueiros de uns poucos naquele outro foro, o Foro de São Paulo. Na íntegra in https://www.epochtimes.com.br/entenda-intervencao-militar-constitucional/#.Wdw0vmhSyUk
Um pouco mais sobre o tema, a saber:
O Brasil possui uma forte tradição militar em sua história política. Nossa república foi proclamada por um marechal: Deodoro da Fonseca. Em nossa história republicana, já tivemos nove presidentes militares, incluindo os dois primeiros (Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto) e outros cinco em sequência, durante a ditadura que perdurou entre 1964 e 1985. Apenas os dois restantes – Hermes da Fonseca e Eurico Gaspar Dutra – foram eleitos pelo voto direto. Militares aparecem em nossa política em diversos momentos do século XX, como no movimento tenentista dos anos 1920, na revolução de 1930, na intentona comunista de 1935 e no golpe militar de 1964.
Essa tradição se perpetua. Ainda hoje, muitas pessoas continuam a defender um governo militar e a rejeitar a democracia. Mesmo que os defensores de um novo regime militar sejam minoria, as Forças Armadas continuam a ser a instituição com maior credibilidade perante a população brasileira, com declaração de confiança de 59% dos brasileiros. Para efeito de comparação, apenas 7% dos brasileiros confiam nos partidos políticos”. Na íntegra in http://www.politize.com.br/intervencao-militar-argumentos/
Ver vídeos sobre o tema, a saber:
c)    https://www.youtube.com/watch?v=Hq6H6F16S5E;
Notem, no vídeo seguinte, que até o dito “alma mais ONESTA”, admite e reconhece que, no período dos governos militares, era bem melhor que na debacle redemocratização, a saber:
Enfim, tirem suas conclusões sobre as alternativas de saída e solução para nossa querida e amada pátria Brasil.
Abr
*JG
P.S.: Comparem as obras do regime militar e da “democracia escarlate”, a saber:
https://youtu.be/_3GI2VHCcBo




Um comentário:

  1. Para ciência dos “acéfalos”, a saber:
    “Milagre econômico brasileiro é a denominação dada à época de crescimento econômico elevado durante o Regime Militar no Brasil, entre 1969 e 1973, também conhecido como “anos de chumbo”. Nesse período do desenvolvimento brasileiro, a taxa de crescimento do PIB saltou de 9,8% a.a. em 1968 para 14% a.a em 1973, e a inflação passou de 19,46% em 1968, para 34,55% em 1974.[1][2] Paradoxalmente, houve aumento da concentração de renda e da desigualdade.[3]
    Durante o milagre instaurou-se um pensamento ufanista de “Brasil potência”, que se evidenciou com a conquista da terceira Copa do Mundo em 1970 no México, quando se criou o mote: “Brasil, ame-o ou deixe-o”. Durante o milagre, a alta nas bolsas de valores brasileiras iniciada ao final da década de 1960[4] resultou em um clima de euforia generalizada – incentivado por canções como Pra frente Brasil –, apelidado pelo autor Elio Gaspari de “patriotada”. Segundo Reinaldo Gonçalves, professor da UERJ e economista, o período do milagre econômico foi o que gerou maior crescimento econômico desde a Proclamação da República.[5]” In https://pt.wikipedia.org/wiki/Milagre_econ%C3%B4mico_brasileiro
    Abr
    *JG

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