sexta-feira, 22 de setembro de 2017

ISONOMIA OU ANTINOMIA - RESPEITO OU COAÇÃO

Joilson Gouveia*

Para gáudio dos “agentes-de-transformação-social” (em que se tornaram os gaudiosos membros da outrora “imprensa-livre”) integrantes das diversas tevês News, imprensa e mídia em geral, que fazem celeuma, imbróglio e estardalhaço sobre a sentença judicial sobre a suposta, alegada e aduzida “cura gay” sequer mencionada pelo magistrado, que virou bandeira de luta desfradada mormente dos “bobos socialistas sinceros”, segundo Nelson Rodrigues, hipoliteratos das redes sociais, reles seres alienados, alienantes, alienistas ou "socialistas sinceros": Não há ninguém mais bobo que um socialista sincero. Ele não sabe nada. Apenas aceita o que meia dúzia de imbecis lhe dão para dizer”; aceita, recebe, decora, divulga e repete tal qual fantoche, servo, vassalo ou reles lacaio às ordens dadas) crendo que "pensa" assim com a “cabeça” da cúpula!
  • · No último dia 15, o juiz Waldemar Cláudio de Carvalho, da 14ª Vara do Distrito Federal, concedeu uma liminar que, na prática, torna legalmente possível que psicólogos ofereçam pseudoterapias de reversão sexual, popularmente chamadas de cura gay.
  • ·  Não foram poucos os que, em protesto, acusaram o magistrado de ser homofóbico e de ter dito que a homossexualidade é doença. Na verdade, Carvalho não chega a defender explicitamente a cura gay e nem derruba uma resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) que, desde março de 1999, proíbe sua prática. Ele inclusive deixa claro em seu texto que, ao analisar o caso, adotou como premissa o posicionamento da Organização Mundial da Saúde de que "a homossexualidade constitui uma variação natural da sexualidade humana, não podendo ser, portanto, considerada como condição patológica". (Leia aqui a decisão) – Na íntegra in https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/19/politica/1505853454_712122.html

Percebe-se, pois, da celeuma, que a mídia News mais desinforma que informa ou deturpa ou tenta impor uma supremacia ou mesmo uma imposta vitimização das ditas minorias (LGBT’s e seus derivados simpatizantes) supostamente excluídas ou discriminadas pela Sociedade brasileira imputando-nos preconceitos inexistentes e aversões descabidas como se fôssemos intolerantes (homofóbicos) cujas “orgulhosas paradas” desmentem-nos, que reúnem mais presentes que em manifestos contra a corrupção, por exemplo.
Mutatis mutandis, - mudando o que deve ser mudado - urge transcrever o seguinte, a saber:
  • ·   Mulheres são seres humanos e consequentemente têm todos os direitos naturais que quaisquer seres humanos têm. Elas têm tanto direito quanto os homens de fazer leis, e nenhum mais; E ISSO NÃO É DIREITO NENHUM. Nenhum ser humano, nem qualquer número de seres humanos, tem qualquer direito de fazer leis e compelir os outros seres humanos a segui-las. Dizer que eles têm esse direito é dizer que eles são os mestres e donos daqueles de quem requerem obediência. “Contra o sufrágio feminino”, Lysander Spooner. Tradução do texto publicado no jornal New Age de 24 de fevereiro de 1877.


Os integrantes, dessas supostas minorias, são seres humanose consequentemente têm todos os direitos naturais que quaisquer seres humanos têm” nem mais nem menos que os demais seres humanos não pertencentes dessas comunidades. Ou não?
Entrementes, não percebem que sempre são usados e servem de factoides, bandeiras, cavalos-de-batalhas, fantoches e joguetes nas mãos e intentos de socialistas/comunistas/marxistas/stalinistas/leninistas/trotskistas/gramscistas et caterva escarlate, olvidando que Ernesto Che Guevara, que cultuam como símbolo de luta de partidos revolucionários, foi quem mais imolou referidas minorias, em Cuba, que sempre falam em defesa da democracia, a saber:
  • ·   (...) retórica eloquente e enfadonha cantilena, ladainha e litania surrada e latomia enganosa de “defesa da democracia, dos direitos, dos mais pobres, as minorias e dos trabalhadores” (Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo;) tal qual o fizera o democrático Fidel Castro, um Hugo Chaves/Nicolás Maduro, Evo Morales etecetera – só para citar os democráticos da América Latina.
  • ·   Aliás, para eLLes, a democracia é meio, caminho, estrada, instrumento ou o oxigênio do Socialismo: “o socialismo precisa da democracia assim como o corpo humano precisa de oxigênio” – Leon Trotsky – ver na íntegra in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/09/limpas-sao-as-maos-socialistascomunistas.html. – Na íntegra in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/09/vox-populi-vox-dei-lula-ladrao-seu.html

Enfim, assestam, pregam, defendem e fazem apologias à insustentável, inóxia, ilógica e insana “ideologia do gênero”, que seria uma “construção social” porquanto imposta pela Sociedade, inclusive alegam, aduzem, propõem, sugerem e apontam como “solução” até mesmo a mudança de sexo, de crianças e adolescentes – contrariando à Genética e à Biologia humanas – mas sequer aceitam que recebam orientações psicológicas os que pretendam, voluntariamente, tentar mudar seus comportamentos, atos, atitudes e ações sexuais dessa tal “construção social”.
Estranho; não? Aquele que não se aceita a si mesmo porque seria um Ser estranho e diferente do que o é fisicamente, em seu corpo biológico e genético, é dado “mudar” seu fenótipo e genótipo, inclusive assegurado acompanhamento psicológico, mas ao contrário jamais, mormente ao que pretenda buscar uma orientação (ou saída) psicológica, voluntariamente.
De lembrar que “o cognoscente conhece o que é cognoscível pelo cognoscente (modalidade do adágio escolástico de que a “acção segue-se ao agente”, que é postulado indiscutível) ”.Tratado de Simbólica, de Mário Ferreira dos Santos, Tema II, p 61.
A decisão judicial a toda prova, obviedade e evidência foi elementar, clara, justa, legal e constitucional ao permitir uma individual, voluntária, anelada e adequada orientação sexual do Psicólogo ao sujeito que se sinta angustiado, insatisfeito ou incomodado ou em dúvidas com sua opção sexual; ou não? Para ser pode e até deve, mas para não-ser ou deixar de ser ou descobrir-se não pode nem deve. “Pode, isso, Arnaldo”?
Abr

*JG

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