quinta-feira, 7 de setembro de 2017

GESTÃO: UMA MORA MAIOR QUE GESTAÇÃO DE ALIÁ E ATRA ALPINA

Joilson Gouveia*

Percebe-se que sempre usam do gerúndio, nas suas “imediatas”, “céleres desculpas prontas” enquanto respostas, ações e atitudes e/ou “soluções”: “estamos reduzindo”… “estamos tentando”… “fazendo”… “providenciando” ou “resolvendo”; nada é no particípio passado ou finito, deferido, acabado e definitivo, a despeito de inúmeras “reformas administrativas” e “programações computadorizadas, planilhas planificadas “otimizadoras”, internalizadas e interligadas ou sistematizadas por “redes de internet e intranet”, “banco de dados”, “formatações” etc.”, que não passaram de simples variação, troca ou mudança de nomes para abreviadas siglas pomposas e da moda: trocaram administração por GESTÃO, SEADGRH, SEPLAG, SERPRO, SEINFRA, SIAFE, SLUM, DRHP, SEDS, SAC’s, JÁ’s e quejandos que excedem naturais “gestações” paquidérmica e anfíbia ou batráquia:
  • “A Salamandra Alpina (“Salamandra atra”), anfíbio que vive no Alpes Suíços, precisa de cerca de 38 meses para que seus filhotes se desenvolvam completamente. Sua gestação de três anos e dois meses é superior à da elefanta asiática, de 22 meses, comumente citada como a espécie com a maior gestação do mundo animal”.
A lembrar a boa-vontade, gentileza e urbana disposição e atenção dispensadas aos interessados postulantes que buscam a solução de seus pleitos legais e legítimos…

Há, pois, empoeirados processos (de pleitos simples e fundados e fundamentados em constituição e respectivas leis estatutárias) cuja mora excede lustros e quinquênios, uma simples mudança de nível por especialização e respectivos retroativos à data da protocolização, por exemplo, de assuntos triviais, comuns, corriqueiros, ordinários e rotineiros, que peregrinam por dezenas de seções, setores, assessorias, procuradorias e chefias, direções, gerências e superintendências; sem falar que uma gama de processos novos “andam ou correm mais que os mais velhos”, no mais da vez, por quê?

Onde a eficiência, probidade, diligência, eficácia e imparcial impessoalidade?

Enfim, esses gestores são inteligentes em excelentes em desculpas: “Pessoas que são boas em arranjar desculpas raramente são boas em qualquer outra coisa”. Benjamim Franklin
Abr
*JG
P.S.: Nem se cogite tocar em PRECATÓRIOS!
Meus mais efusivos, serenos, singelos e sinceros encômios às postagens de Maria Eduarda, Carlos, William Rogers e André, pelos coerentes, procedentes, percucientes, inteligentes e contundentes comentários esposados, malgrado desconcorde desse último, haja vista que os PRECATÓRIOS ainda não foram liquidados, infelizmente, que aguardamos desde 2001, mormente os dos servidores castrenses inativos, ativos, viúvas e pensionistas dos desamparados castrenses.
Ademais, como bem observado pelo leitor Cláudio, acima destacado, não basta estar na lei um elenco de “direitos” do servidor, que não são respeitados, observados, cumpridos e efetivados ou implementados, como por exemplo a progressão ou ascensão imediata, na carreira, porquanto enquanto sendo Direito implica, acarreta e enseja Dever ex-officio, da Administração, para com os mesmos administrados, não é favor, benesse tampouco bonomia nem sinecuras e graçolas, como sói acontecido, mormente aos apaniguados, no mais da vez.
Gestor que é gestor não se explica nem se desculpa tampouco se justifica. Gestor soluciona, resolve, decide. Ou seja: defere ou indefere; não posterga – “não empurra com a barriga”, não procrastina etecetera.
Gestão sem controle, coordenação, fiscalização, supervisão e, sobretudo, avaliação de desempenho da execução só gera isso tudo: insatisfação; reclamação; confusão; decepção e frustração; ou não?
Abr
*JG

2 comentários:

  1. Há processos de 2011 e 2012 que foram preteridos enquanto deferiram e pagaram processos de 2014, mormente dos que versam sobre simples mudança de nível por especialização e respectivos retroativos à data da protocolização, por exemplo, de assuntos triviais, comuns, corriqueiros, ordinários e rotineiros, que peregrinam por dezenas de seções, setores, assessorias, procuradorias e chefias, direções, gerências e superintendências; sem falar que uma gama de processos novos “andam ou correm mais que os mais velhos”, no mais da vez, porquê?
    Onde a eficiência, probidade, diligência, eficácia e imparcial impessoalidade?
    Abr
    *JG

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  2. Meus mais efusivos, serenos, singelos e sinceros encômios às postagens de Maria Eduarda, Carlos, William Rogers e André, pelos coerentes, procedentes, percucientes, inteligentes e contundentes comentários esposados, malgrado desconcorde desse último, haja vista que os PRECATÓRIOS ainda não foram liquidados, infelizmente, que aguardamos desde 2001, mormente os dos servidores castrenses inativos, ativos, viúvas e pensionistas dos desamparados castrenses.
    Ademais, como bem observado pelo leitor Cláudio, acima destacado, não basta estar na lei um elenco de “direitos” do servidor, que não são respeitados, observados, cumpridos e efetivados ou implementados, como por exemplo a progressão ou ascensão imediata, na carreira, porquanto enquanto sendo Direito implica, acarreta e enseja Dever ex-officio, da Administração, para com os mesmos administrados, não é favor, benesse tampouco bonomia nem sinecuras e graçolas, como sói acontecido, mormente aos apaniguados, no mais da vez.
    Gestor que é gestor não se explica nem se desculpa tampouco se justifica. Gestor soluciona, resolve, decide. Ou seja: defere ou indefere; não posterga – “não empurra com a barriga”, não procrastina etecetera.
    Gestão sem controle, coordenação, fiscalização, supervisão e, sobretudo, avaliação de desempenho da execução só gera isso tudo: insatisfação; reclamação; confusão; decepção e frustração; ou não?
    Abr
    *JG

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