sábado, 23 de setembro de 2017

A DEMOCRACIA NÃO PODE NEM DEVE SERVIR DE VALHACOUTO À ARGIROCRACIA ESCARLATE TUTELADA PELOS PODERES DA RES PUBLICA!

Joilson Gouveia*

Atribui-se ao sábio grego Aristóteles o surgimento da “democracia”, que fez transmitir a ideia de que seria (ou deveria ter sido) o “governo do povo, pelo povo, para o povo”, e com o povo – como tenho adido e dito – escolhido (eleito) diretamente do povo e pelo povo, cujo povo deteria, livremente e ao seu talante, nuto e alvedrio, “todo o Poder” – Democracia, pois, nesse sentido, seria o próprio “Poder do povo”, literalmente, cuja esmagadora maioria desse povo (diga-se: um poderoso povo de araques) que outorgaria aos seus representantes eleitos todos os poderes que jamais teve ou tivera, para que o exercessem em seu nome (do povo), que coisa mais linda, inteligente e fraterna ou solidária; não?
Mas quem é o povo? Como pensa, como age e o que quer esse “povo”? – milhões e milhões de indivíduos, sujeitos, pessoas e seres humanos individuais e cada qual com seu gosto, cor e preferência, com sua ética, costume, conduta, gosto, comportamento e moral!
Ao ensejo, reitere-se, a saber:
·         O primeiro problema é que ‘o povo’ não existe. Há milhões de pessoas apenas, com milhões de opiniões e interesses. Como podem elas governar juntas? Isso é impossível. Como um comediante holandês disse uma vez: “A democracia é a vontade do povo. Toda manhã eu fico surpreso ao ler no jornal o que é que eu desejo” – In http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/09/para-alem-da-democracia-ha-mais.html
De lembrar, ainda, que essa tal democracia pensada pelo sábio grego, desde então já alijava, cerceava ou precisava uma taxonomia numa antropotaxia (classificação de raças humanas), a saber:
·         A Democracia Ateniense (grego: δεμοκρατια) foi uma forma de governo que surgiu na Grécia em meados do séc. V a.C. A experiência democrática ateniense dava-se em todo território da Ática de forma direta, contudo, envolvia pequena parcela da população. Tinham o direito de participar homens com terras, maiores de 21 anos e filho de pai ateniense, e a partir de 451 a.C., aqueles que fossem filhos de pai e mãe atenienses. Escravos, mulheres e estrangeiros não poderiam participar nas instituições democráticas. A liberdade e a igualdade constituíram a essência dessa democracia expressa através de três princípios básicos: isocracia, isonomia e isegoria.[1]
·         A isegoria, a isonomia e a isocracia eram traços fundamentais do regime democrático ateniense. Todos tinham o direito à palavra, a igualdade perante a lei, e a igual participação no exercício do poder.[2] Essa igualdade dava-se, pois todos os membros do corpo político ateniense eram livres e, por isso, considerados iguais. Fonte: Wikipédia.
Destaque-se, pois, que a “Isegoria. s.f. (do grego isegoría, de isos, “igual”, e agoreúo, “falar em público, em assembleia”): 1. Princípio da democracia antiga ateniense que garantia liberdade e igualdade de fala em assembleia para todos os cidadãos; 2. Como a isonomia (igualdade dos cidadãos diante da lei), um dos nomes pelos quais era chamada, metonimicamente, a própria democracia; 3. Com a isocracia (igualdade entre os cidadãos de acesso ao poder), um dos mecanismos que garantiam e legitimavam o caráter participativo do sistema democrático; 4. Garantia de exposição pública do pensamento político de cada grupo ou indivíduo”.
Note-se, pois, que somente votavam os “donos de terra, maiores de 21 anos e filhos de pai ateniense”; as mulheres, escravos e estrangeiros não exerciam tais “direitos”!
Com o passar dos tempos esse tripé igualitário, equitativo e equânime se perdeu no tempo, espaço e lugares onde se tentou implementar, instaurar ou implantar a tal democracia, que foi deturpada, desvirtuada e degenerada, mormente com o surgimento das ideias, ideais, ideologias e organizações partidárias insanas de um nefasto, nefando e funesto socialismo/comunismo/fascismo de Karl Marx, F. Engels, Wladimir Lênin, Josef Stalin, Leon Trotsky et caterva escarlate, nascia o Partido Comunista, que viram na democracia o caminho, a estrada, o meio ou o oxigênio do Socialismo – ver quadro  abaixo ao final deste.
A criação de “partido político (é um grupo organizado, legalmente formado, com base em formas voluntárias de participação numa associação orientada para ocupar o poder político”. Vale lembrar, “Porém, segundo Robert Michels, em seu livro publicado em 1911, Sociologia dos Partidos Políticos, por mais democráticos sejam esses partidos, eles sempre tornam-se oligárquicos, esses partidos estão sempre sociologicamente ligados a uma ideologia, porém, nem sempre essa ideologia é pragmática e/ou sociologicamente exequível ou viável, pois muitas vezes carece de ambiente para seu desenvolvimento, o que demonstra segundo Lauro Campos, que os chamados Líderes partidários não se sintonizam perfeitamente com o povo e como que, como diz: "… tentam governar de costas para o povo e suas necessidades".[1 In Wikipédia.
Um pouco mais sobre a panaceia da democracia, a saber:
·         Como disse Aristóteles, no século IV a.C., “a liberdade é o princípio da prática democrática”, ou seja, a liberdade é o preceito que determina a igualdade.[3] Ser semelhante, isoi, tinha um duplo significado: era um sentimento de semelhança, onde todos os que compunham a pólis, por mais diferentes que pudessem ser sua origem, classe ou função, sentiam-se semelhantes uns aos outros; e o sentimento de responsabilidade social, já que cada cidadão era responsável por seu voto e suas atitudes.[4] Em suma, para ser considerado um bom cidadão, o homem precisava ser virtuoso, responsável, devia explicações à comunidade, falava livremente e respeitava as leis vigentes.[5]
·         O sistema de funcionamento do governo democrático ateniense pode ser divido em seis partes principais: EclésiaBuléArcontesEstrategos e dois tribunais, o Areópago e Helieia. O processo de escolha da maioria dessas magistraturas ocorria através do sorteio, pois assim todos os cidadãos teriam chances iguais de participar destas instituições. O sorteio acontecia para os bouleutas, areopagitas, heliastas e arcontes. No caso dos estrategos, havia a eleição, pois eram magistraturas militares e dependiam de certo conhecimento técnico.[6] Para verificar a aptidão dos candidatos a uma magistratura, antes da obtenção do cargo, era feito o exame de dokimasia diante da Boulé e da Helieia.[7]
·         A democracia não foi produto de um só homem e algumas vezes foi interrompida, porém restaurada logo em seguida graças à ação popular. Seus principais arquitetos foram, sem dúvida, SólonClístenesEfialtes e Péricles[8] Instaurada na Grécia Clássica, a democracia ateniense ganhou forma durante o governo de Clístenes que, entre 508 a 507 a. C., empregou uma série de reformas político-administrativas estabelecendo os pilares de uma forma de governo, que seria resgatada nos séculos XVII, XVIII e XIX como substrato para as democracias modernas”.
No Brasil, onde há mais de 35 “partidos” (de mais de cinquenta tons escarlates) todos criados como meio, maneira e forma de alçar, estar e dominar o Poder (político, econômico, psicossocial, religioso, militar etc.), descobriram a fórmula mágica de permanecer eternamente no Poder: as urnas eletrônicas digitais, da venezuelana Smartmatic, de George Soros; em “eleições” temporárias e sazonais.
Bem por isso, a cada dois anos, as eleições democráticas, dando a ideia de democracia e de legalidade e legitimidade aos outorgados pelo voto da maioria do povo, aquele que seria o detentor do Poder: o poderoso povo!
Nada mais falso, enganoso, ardiloso, insidioso, oprobrioso e, sobretudo, criminoso, haja vista que só contam a maioria dos votos válidos: “voto nada decide; quem decide tudo é quem conta os votos” – Stalin.
Tem-se visto, nos últimos pleitos eleitorais, uma imensa gama ou maioria do povo se abstido, anulado e sufragado em branco, deixando bem claro, patente e a toda evidência sua insatisfação, indignação, aversão e abominação à corrupção desses corruPTos e dos mesmos corruPTores de sempre, os mesmos coligados e usuários da estratégia de dominação da tesoura-escarlate. Ou não?
Enfim, há lembrar que toda democracia é uma deliberada anuência permissiva ou concessão do poder armado desse poderoso povo, que insta, exige, apela, evoca e convoca em todas as pesquisas, consultas e enquetes, uma imediata, urgente, incontinenti e imprescindível INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL MARCIAL CASTRENSE FEDERALIZADA, ainda que temporária, provisória e limitada às eleições gerais por até 180 dias, ou enquanto durar a necessária Corte Marcial, para processar, julgar, condenar, cassar e expropriar todos os bens amealhados de forma ilícita, ilegítima, ilegal e criminosa dessa argirocracia escarlate, que se alçou ao Poder com a redemocratização, mormente ao cabo, termo e fim do período em que fomos felizes e tínhamos uma autêntica democracia constitucional de nossos bravos, briosos, patriotas e honestos generais-militares, que elevaram nossa economia de 68ª à 6ª e a ser a oitava potência bélica mundial.
O pretexto de que as Instituições, Órgão e Poderes republicanos democráticos estão em pleno funcionamento não pode nem deve servir de valhacouto aos cleptocratas dessa argirocracia escarlate. Eis a verdade!
A mais alta corte totalmente acovardada” tem mais servido e se prestado para Soltar Todos Finórios ou manter imaculados, incólumes e impunes seus foros privilegiados por prerrogativas de função e exercício de cargos, ferindo de morte a ISONOMIA de nossa estuprada democracia; ou não?
O recado foi dado e 85% do povo tem esperança, chancela, apoia e anela um BASTA, e já!
Abr

*JG

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