terça-feira, 9 de maio de 2017

MARQUETEIROS VERSUS MOSQUETEIROS CAETÉS

 Joilson Gouveia*

Insto aos demais leitores, comentaristas, criticistas favoráveis e/ou contrários ao citado ilustre parlamentar, que se deixar conduzir pelos exímios marqueteiros prestidigitadores espertíssimos e capazes de desconstruir, desconstituir, ludibriar, dissimular, escamotear, burlar e até alterar à realidade histórica ou veracidade dos fatos em suas brilhantes conjecturas sobre a conjuntura social-política-econômica-jurídica e etc., visitarem e lerem aqui, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2014/05/o-bem-e-o-mal-so-o-sao-as-mais-das.html.
Pode-se inferir, a toda evidência, que jamais teve um programa, um projeto ou mesmo um plano de governo senão o legado pelo genitor: alçar ao Poder, e nele manter-se: “tal pai; tal filho”!
A propósito, urge transcrever alguns excertos do texto “Tutto é burla nel mondo”, datado de 15 de dezembro de 2002, de Olavo de Carvalho, a saber:
·         Parece incrível, mas, num país onde as maiores conquistas da inteligência foram mérito de pés-rapados – um Machado de Assis, um Capistrano de Abreu, um Cruz e Souza, um Farias Brito e tutti quanti -, a cultura continua a ser vista, sobretudo pelos que têm preguiça de adquiri-la, como um bem de consumo reservado às classes superiores, um emblema de chiqueza com que os pedantes humilham os pequeninos. Daí a ambiguidade dos sentimentos que evoca: todos a desejam, mas apenas para usá-la, sem que ela os afete por dentro. A cultura deve permanecer exterior, como uma peruca ou um soutien, que embelezam sem modificar substancialmente a coisa embelezada. (Sic.) – sem destaque no original e sem trocadilhos, afinal nem usa peruca tampouco soutien; já que é implantado (os cabelos; claro!), mas em nada lhes alteram a essencial substância.
Noutras palavras: careca, cabeludo, magro ou gordo ele continua o mesmo de sempre e igualzinho tanto quanto é-o: “rei-do-gado-dourado”; por mais que o mascarem, maquiem-no, embelezem-no, tinjam-na a tez, os cabelos e etc. Nenhuma mágica de exímio prestidigitador esperto o tornará noutra pessoa diferente daquilo que o é e sempre foi e o será!
Ademais, continuando, a saber:
·         Cultura é a capacidade de expressar com requintes de linguagem acadêmica as mesmas opiniões toscas e preferências irracionais que o sujeito já tinha antes de adquiri-la. Nenhum objeto de desejo poderia ser mais ambíguo e perturbador: quanto mais intensamente cobiçado, mais absurdo parece, e mais revoltante a cobrança social que o exige para o desempenho de certos cargos. Daí o inevitável choque de retorno: exausto de lutar em vão pela posse inútil de um simulacro vazio, o cidadão por fim se revolta e proclama, do alto dos telhados, a superioridade da ignorância explícita, agora rotulada de ‘experiência da vida’ e enobrecida por um doutorado honoris causa. A farsa, cansada de si mesma, assume-se como tal e obtém uma vitória de Pirro na afirmação gloriosa da falsidade de tudo. Como o Falstaff de Verdi, que, condenado a ser sempre o bufão da história, encontra alívio na proclamação da universal bufonaria: ‘Tutto é burla nel mondo’.” (Sic.) – sem destaques no original. P. 251 in “O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota.
Enfim, o alagoano ou a alagoana não podem nem deverão se deixar enganar por foto-shops e efeitos miraculosos e mirabolantes sobre alguém bastante conhecido por essas plagas caetés. Ou não?
Afinal, os alagoanos e as alagoanas sabemos muito bem que são os “nossos representantes parlamentares caetés”: as mesmas figurinhas carimbadas de sempre! Ou não?
Abr

*JG

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