sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

ELE FOI (CHEGOU. OUVIU. FALOU!) E CALOU A TODOS!

Joilson Gouveia*

O nosso literata caetés e tupiniquins, “Peninha”, disse bem, escreveu muito bem e disse quase tudo sobre as ações e funções da “mais alta corte totalmente acovardada” - nas palavras do dissimulado energúmeno pusilânime insone, apavorado, acuado e atoleimado, que se diz ser a “alma mais onesta dessepaiz” - ao sentenciar que o “tempo é o senhor da impunidade”, mormente porque, dos onze ministros, oito são indicações, nomeações e ascensões do “criador” e de sua “criatura”, os quais são eternamente gratíssimos a esse impoluto, probo e imaculado “casal”, que exige retribuição à grata gratidão.
Aliás, inclusive o próprio “criador” já dissera, a saber: “O Poder Judiciário não vale nada. O que vale são as relações entre as pessoas.” – vide ao quadro abaixo, em nossos Blog.
De outro lado, ainda que tenha vicejado o manto da impunidade da esdrúxula, anômala, abstrusa e espúria prescrição por mora, leniência, conivência ou condescendência ou até mesmo proficiência oportune tempore de imprescindível perscrutação prévia sobre os indícios suficientes de autoria e materialidade dos delitos imputados na denúncia subjacente nas empoeiradas prateleiras desde os idos de 2007, há quase dois lustros, ainda assim, fora guindado ao ignominioso status quo de RÉU, por PECULATO, o que já é um alento, paliativo ou lenitivo aos que esperam tanto pela Justiça, ainda que tardia; bem pior seria; ou não?
Enquanto isso, do outro lado da praça, o mais intrépido, sereno, culto, tranquilo, moderado no urbano trato, comedido e pausado de suas falas de olhar firme e cabeça erguida, diante da matilha de lobos e das iracundas feras raivosas, o MAGISTRADO SÉRGIO MORO expunha, contestava e defendia com sobriedade e sem exasperações, arrogâncias, agastes ou empáfias a todas as suas bem postas, didáticas e fundadas razões CONTRA ou contrarrazões a anelada, urdida e açodada “lei-renan” (azada e adequada, para Gilmar Mendes) e às alterações impostas às dez medidas contra a corrupção.
São, pois, “leis” que tentam criminalizar, barrar, atar e amordaçar aos magistrados tidos com “juizecos” e aos briosos “meninos” da Lava-Jato e aos “guardas-de-esquina”, os quais seriam contumazes em ilegalidades, arbitrariedades e abusos de autoridades justamente por prenderem assassinos, bandidos, delinquentes, meliantes e marginais, segundo os “nossos representantes”.
Contrapôs-se, também, da mesma forma, questionando e contestando, com urbanos, ponderados, inteligentes, contundentes, coerentes e proficientes argumentos, às alterações às “dez medidas contra a corrupção, corruPTos e corruPTores”, instadas, apresentadas e postuladas por mais de dois milhões e meio de cidadãos e cidadãs, fragorosamente alteradas no silêncio da madrugada, pela câmara federal.
Num só tempo: foi, chegou, falou e calou as feras, que sequer olhavam-no nos seus olhos firmes, impávidos e inabaláveis!
Enfim, desMOROnou-os e desMOROlizou-os, se isso tivessem; não todos; claro!
Abr
*JG

P.S.: Já dissemos, para MOROlizar nosso Brasil, precisamos de muitos mais “juizecos” desse jaez, naipe, estirpe e qualidade! Salve, salve! Eia! Sus! Bravo, bravíssimo Sérgio Moro! - http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/10/insones-sonambulicas-carpideiras.html

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