domingo, 27 de novembro de 2016

A ÚNICA VERDADE É A REALIDADE - ARISTÓTELES

Joilson Gouveia*

Há milênios e milênios idos, um cara simples e iluminado pensador grego chamado Aristóteles, disse-nos, sobre a verdade: “A única verdade é a realidade”.
Portanto, sendo ela, a realidade, “a única verdade” por ser real ou “o conjunto de todas as coisas reais”, a qualidade do que é real ou a existência real de fato, concreto, não-abstrato ou imaginação simbólica ou criativa aos que amoldam-na aos seus olhos vistos: reais ou virtuais.
Muitos creem nos seus pontos-de-vista como sendo verdades. A idiossincrasia fez da opinião, na opinião deLLes mesmo, a verdade em que criam, olvidando que opinião é conceito de quem não tem conhecimento – cada um ou cada qual passou a ter a sua própria e como sendo ela as “suas” verdades.
De outro lado, olvidou-se às palavras D’Ele: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” e “conhecerás a verdade e a verdade vos libertarás”, mas houve quem dissesse que “uma mentira repetida mil vezes se tornaria verdade”, como se fora possível alterar, modificar, escamotear ou ocultar e omitir à própria realidade.
E o pior: nisso muitos creram (e ainda creem) piamente nessa ilógica, insensata, incoerente e inescrupulosa ou criminosa inverdade, daí vivem a repeti-las tal qual papagaios, mormente os lobotomizados iludidos por “pensamentos críticos” de seus “educadores” ou exímios prestidigitadores avessos à realidade!
Dissemos, repetimos e reiteramos, para muitos deLLes ou todos eLLes a “verdade é vermelha”, a saber:
Pasmem! Até criaram uma Comissão Nacional da Verdade; lembram-se?
Nada obstante a “pós-verdade” ter sido escolhida a “palavra do ano” ou malgrado Sir Sigmund Freud ter assestado o texto transcrito pelo nosso literata caetés, a saber:
·A “pós-verdade” foi escolhida pela Oxford Dictionaries, da respeitada universidade inglesa, como a “palavra do ano”, aquela que melhor representa os tempos ora vividos.
·Significa, em última análise, o desprezo pelos fatos objetivos, em benefício de crenças pessoais, preconceitos e emoções, que terminam por definir os rumos da chamada opinião pública, cada vez mais volátil. A racionalidade vai para a lata do lixo, quando muito sendo mandada para a reciclagem de orgânicos” (...)
Ora, quem tenta ou tem feito a “opinião pública” senão os entelequituais “inteligentes” membros da mídia ou da própria imprensa mediante suas idiossincrasias, onde muitos seguem cegamente à linha editorial ideológica ou ditam seus textos conforme suas verves criativas (virtuais) quase reais, mas avessas à realidade?
Temos dito: os fatos falam por si e contra eles não há argumentos, e por mais loquazes, eloquentes, mordazes e mendazes dialéticas ou reiterem em suas litanias, cantilenas e ladainhas que sejam ou se revistam não alteram à própria realidade nem à pura verdade que dela dimana, decorre, transcende e revela!
O mundo virtual, em nada virtuoso, não substitui ao real, prático e concreto mundo da realidade, que se funda nos fatos históricos, passados, presentes e futuros, por assim dizer!
Enfim, “enquanto tivermos estudantes que não estudam e pensadores que não pensam e trabalhadores que não trabalham” o avesso jamais será direito! É, pois, chegada a hora e o tempo de um revertério, para sairmos da estagflação e degradação em todos os sentidos e aspectos, as quais nos impuseram nesses seis lustros.
Abr

*JG

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