quarta-feira, 12 de outubro de 2016

TAUTOLÓGICA POLÍCIA PACIFICADORA QUE É PURO PLEONASMO

Joilson Gouveia*

Há, pois, meu caro Peninha, algumas leis imutáveis porquanto perenes, irrevogáveis, insuperáveis, intransigíveis e inalienáveis quanto ao mister segurança (ou à sensação de segurança - in stricto et lato sensu), mormente quanto ao campo Político, dentro do Sistema Jurídico-Criminal, no seu subsistema e nos Aspectos da Ordem e Segurança Públicas, já discorremos bastante e esmiuçamos amiúde o tema, em nosso Blog. Visitem-no, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/
Jamais haverá segurança interna enquanto nossas defesas externas estiverem vulneráveis, desguarnecidas, abandonadas ou sem o devido patrulhamento, fiscalização e efetivo policiamento permanente, posto que mercê do tráfico e dos traficantes de todos os gêneros, matizes, naipes e cores, seja de drogas, de armas, de pessoas, de órgãos, de descaminho, de flora e fauna, contrabando ou doutros quejandos!
No caso fluminense, com as tais UPP’s – Unidades de Polícia Pacificadora – passando-se a ideia de que seria a panaceia aos problemas de insegurança ou de lenitivo, paliativo e sanativo da violência nefasta, nefanda e funesta nas ditas “comunidades”, como se a polícia in genere não o fosse – a Polícia sempre foi, é e sempre será pacificadora dos conflitos, atritos, contendas e lides dos cidadãos numa Urbe ou Pólis. Ela sempre será sua eterna guardiã, muito mais dos urbanos e civilizados cidadãos que dela mesma. Há, pois, países sem forças bélicas, mas não os há sem sua Polícia! – Visitem ao nosso modesto Blog sobre o tema.
As UPP’s, que sempre as vi como uma jogada de cena ou um engodo ardiloso ou meio de lucrar politicamente com o feito tal e qual aquele espalhafatoso, espetaculoso e midiático Plano Brasil Mais Seguro: Alagoas; haja vista serem nada mais nada menos que “unidades paliativas pontuais” ou “unidades prisioneiras de policiais”, pois isolados e cercados pelos bandidos, marginais, delinquentes e traficantes infanto-juvenis de todos os gêneros, sempre tutelados por esquerdistaPATAs marias-dos-rosários da vida, os tais direitos-dos-manos e seu manto protetor maior: o tal de ECA; para deles buscar o voto sazonal que os mantém incólume no seu status quo.
Já dissemos, repetimos e reiteramos: não se combate os males intestinos ou se debela os fatores endógenos sem uma ferrenha profilaxia asséptica intensiva, tenaz e permanente das causas exógenas dessa violência recrudescente contumaz, desde 1990 quando se aliaram às FARC’s, que são mantidas pelo narcotráfico e os cartéis incrustados em nosso vizinhos fronteiriços.
Ademais, imprescindível destacar que não se ministra remédio ao doente que não intenta a cura, essas comunidades senão coniventes, condescendentes e complacentes com os soldados, vaporzinhos, aviões e dos traficantes são mais que omissas, covardes ou cúmplices desse poder paralelo ou sua juridicidade alternativa em face da presente, constante e permanente ausência do Estado.
O Estado somos nós mesmos, todos juntos, unidos e misturados, num único propósito, fim, objetivo e desiderato: viver em paz, seguros e sem violência; para isso o único meio é conviver ou sobreviver em Ordem e Segurança, dentro dos liames legais que a Polícia protagoniza, assegura, garante, mantém e preserva, bem por isso a comunidade há de ser a ideal parceira de seu parceiro (policial) e não dos meliantes da comunidade. Ou não?
Insofismável, indiscutível e induvidosamente, o Policial é o anjo guardião do cidadão e eterno protetor da Sociedade, mas não pode nem deverá ser imolado tal qual cordeirinho aos semideuses e deuses imortais: Políticos! Ainda que não queiram somos cidadãos e humanos, sim!
Abr

*JG

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