domingo, 21 de agosto de 2016

BARÃO DE ITARARÉ OU EÇA DE QUEIROZ: VOCÊ DECIDE!

Joilson Gouveia*

Ainda que procedente, contundente, percuciente e pertinente a assertiva atribuída à “frase de Apparício Torelly, o Barão de Itararé:O homem que se vende recebe sempre mais do que vale’ muito bem relembrada pelo vetusto literata, mormente quanto e quando partes da premissa de que há, mesmo e de fato, uma eleição, uma escolha ou um sufrágio universal, secreto e democrático, como sempre anunciado pela mídia e pelo sistema eleitoral, mas, insto maxime datíssima venia, para relembrar o dito atribuído a Eça de Queiroz, a saber: “os políticos são como as fraldas devem ser sempre trocado pelas mesmas razões”! Ou "Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão." Infelizmente, esse axioma sempre tem sido olvidado por todos nós, como assestei no texto anterior, em junho de 2014, e transcrito no seu Blog, e contido in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2014/06/ha-mesmo-eleicao-nesta-nacao.html

Entrementes, urge relembrar o seguinte, a saber:
  • a) No mais da vez, não é o pobre ou imensa pobreza o fiel da balança ou responsável direto pela eleição ou vitória desses facínoras vendilhões de votos, ainda que muito mais vulneráveis à tentação de “onças pintadas” ou peixes em suas notas numeradas;
  • b) Nem os outros “cínicos” que buscam “sinecuras e empreguinhos” até por que não são tantos assim e suficientemente numerosos para “eleger facínoras”; ou não? – Se bem que mais aparelharam e “criaram” uma monstruosa “máquina administrativa” ineficiente, inoperante, oprobriosa e ineficaz, mormente para albergar tais “cínicos” em legiões de comissionados, distribuídos em imensuráveis conselhos e “agências reguladoras” – mais empregadoras que reguladoras. Ou não?
  • c)Ainda que anua ou concorde quando assestas que “O eleitor que se entrega, optando pela abstenção ou pelo voto nulo, termina por contribuir diretamente, ainda que assim não ache, para eleger o picareta, o comprador de votos que ele tanto condena.
  • Diz-se politizado, enojado, desencantado, mas não dá um passo, não faz o mínimo esforço, para descobrir um candidato que mereça um voto.
  • Ora direis: a maioria dos que aparecem querem se dar bem levando os nossos bens. Pode até ser verdade – não é o que eu acho. Mais do que isso, há gente decente que ainda acredita que pode atuar em benefício da coletividade.
  • Minoria?
  • Pois que seja, mas que há, há.
  • Não votar – ou votar nulo – é deixar que os outros façam isto por você, lhe substituindo nesta tarefa “indigna”. (Sic.) – destaquei.

Digo mais: o cidadão/eleitor que se se rende, se abstém ou nulifica seu voto até pode ser tido como irresponsável, desidioso e faltoso com seu dever cívico enquanto detentor de uma cidadania que deixa de exercer ao seu legítimo dever legal-político-patriótico, seja por descrédito ou desesperanças ou, sobretudo, diante de escassa, rara ou pífia opção de escolha dentre aqueles que querem “se dar bem levando nossos bens” – o que não deixa de ser uma verdade – basta ver aos que lá chegaram!
É, pois, assim fazendo (ou deixando de fazer) que sempre ocorrerá o seguinte, a saber: “quando os bons se omitem, os maus assumem o poder” ou olvidar da máxima ou axioma, como dissera Platão: “O castigo dos bons que não fazem política é ser governados pelos maus”, como sói acontecido nesses últimos quatro ou cinco lustros, mormente por causa das diversas agremiações político-partidárias de matizes ditas “progressistas” (em sua imensa maioria, dos trinta e cinco partidos existentes no país) bem por isso chegamos onde estamos: desemprego recorde de mais de 12 milhões de brasileiros que perderam seus empregos e uma outra legião que disseram ter tirado da pobreza com óbolos tipo BOLSAS, reiterados e sucessivos PIB’s negativos e retorno da famigerada e odiosa inflação, numa oprobriosa “pátria educadora” dentre outros outro índices nefastos, funestos e nefandos conquanto negativos, oprobriosos e degradantes.
Enfim, bem por isso, que dissemos, reiteramos e repetimos o seguinte, a saber:

Ao cabo e ao fim, só a guisa de dialética: se há bons candidatos, ainda que em minoria, não seria de bom alvitre que nos indicasse-os? Ou não? Onde encontra-los? Quais seus programas, projetos, ideias e propostas ou soluções aos problemas que nos afligem a todos?
Abr
*JG

P.S.: o que dizer dos ditos políticos que se dizem indecisos por ainda não receberem o valor, tão bem lembrado pelo Barão de Itararé?

Nenhum comentário:

Postar um comentário