sábado, 11 de junho de 2016

LÓGICA ESQUERDALHA QUE NÃO AJUDA NEM ATRAPALHA

Joilson Gouveia*

Eis que, num primeiro momento tentam ou NEGAM aos fatos, veemente, peremptória e cinicamente e até “juram por Deus”, mesmo sendo ateístas; num segundo instante, até ADMITEM-NOS, mas aduzem, alegam e assestam a pífia justificativa atoleimada de que “só o fizeram porque os outros também fizeram igual antes” – como se fora possível o crime do outro a absolver dos seus (deLLa e deLLes) -; já depois, no terceiro momento, diante de irrefutáveis provas incontestáveis e já sem saídas: tentam reduzir os feitos, minimizar os danos ou apequenar seus crimes ou usam de atoleimados discursos e falas de coitadíssimo ou de “achismos” e de falas de quem “opinou” isso ou aquilo ou aqueloutro. Típico!
Ora, “opinião é conceito de quem não tem conhecimento”.
Urge lembrar que, na Ação Penal 470, que tratava do "mensalão" - aquela roubalheira que nunca existiu, segundo os comunapetralhistas, mormente como jurava, vociferava e dizia o "virtuoso", o “Sir LILS”, o “Luís 51”, o "asceta de prístinas virtudes", o "breve", a "jararaca" asquerosa, covarde e medrosa, que anda borrada, trêmula e sem dormir direito, no seu covil!
Eis que aquela “inexistente ação penal 470” resultou e culminou na condenação e prisão dos "zésróis" da corja escarlate – até aí ninguém cria no que dizia o ministro Joaquim – para eLLes, "o ruim, o perverso e o ingrato", já que estaria “cuspindo no prato que comera” – pois que deveria beijar, para todo o sempre, à mão de quem o nomeara, para ministro - inclusive, quase foi assassinado por membros do "conselho de ética", desse tal "partido". Seria hilário se não fosse hipócrita!
Eis que, agora, creem cega e piamente quando o mesmo Joaquim “opina” sobre o Processo de Impeachment, do qual desconhece amiúde seus AUTOS. Fazem-me rir!
Tenho dito: o processo de impedimento deu-se e dá-se pelo efetivo descumprimento de Leis de Diretrizes Orçamentárias, de Responsabilidade Fiscal e da própria Constituição federal, às quais espezinhou, desdenhou e menoscabou, rasgando aos citados diplomas legais, mormente ao desobedecer, descumprir e desrespeitar aos seus liames ou deliberadamente atentar ou agir contra elas, ainda que não tenha usufruído, ficado ou apossado de um único tostão ou milhão”, pois que, a responsabilidade do diligente Servidor-Público, é a de bem-cuidar, bem-servir, proteger, zelar e, sobretudo, não deixar ou evitar e proibir quaisquer desvios, danos, máculas ou nódoas à res pública. Simples! – Vejam mais aqui, a saber:
Olvidam os palermas, patifes, canalhas e alarifes comunapetralhistas, que esbravejam, vociferam e bradam em suas bravatas, bazófias e perorações de parlapatões que “se é público é de todos” quanto à res publica ou cousa pública! É pública sim, e de todos, mas não é “casa de mãe-joana” ou a “de Irene”, nem tampouco “manteigueiro-de-hotel”, para qualquer um meter o dedo ou a mão!
Ademais, o presidente-da-república é apenas, somente e tão-só um mero servidor-público de supina importância e de cargo de alta patente e relevância enquanto servidor-público que é-o, para bem-servir ao público e a todos da república (res publica = coisa de todos), mas, sobretudo, sem dela se servir ou usufruir dela ao seu livre alvedrio, talante, nuto e bem-querer de sua mais mínima íntima vontade, porquanto não está isento, imune e impune, para desdenhar, menoscabar e espezinhar da LEI, que é geral e deve ser aplicada para todos, indistintamente. Ou não?
Enfim, ainda que tenham desprezado ou desconsiderado um dos três pilares de sustentação do Processo de Impeachment - graças ao beneplácito, bonomia e generosidade do colhudo Cunha, que esperava colher resultados mais comiserados e compreensivos ou dividendos com apoio deLLa e dos PTralhas, para livrá-lo da “mentira” indecorosa, que tramita contra ele, na Câmara. – Por sua vez, o Senado-Juiz ou senadores-magistrados podem e devem se ater aos minudentes, minuciosos, esmiuçados, esmerados e dissecados exames dos três pilares sim conquanto inseridos, ínsitos e insertos da denúncia e contido do bojo dos AUTOS, bem por isso descaber as “opiniões” comiserativas, minimalistas e reducionistas de alguns samaritanos ministros ou de generosos pareceres outros; ou não?
Bem por isso, o inolvidável multissecular axioma jurídico ou aforismo forense, a saber: Quod non est in actis non est in mundo”, o que não está nos autos não está no mundo. Este é um velho brocardo que vem do Direito Romano e que é adotado nos Judiciários de Estados democráticos.Mundo”, nesse axioma jurídico, tem o sentido de verdade real. Não é verdade se não está nos autos".
E, in caso, a hialina, cristalina e transparente verdade, a verdade real está nos AUTOS do Processo de Impeachment, para os que querem vê-la, sabê-la, crê-la, dizê-la e defendê-la; claro!
"Tchau, querida"!
Abr
*JG




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