segunda-feira, 30 de maio de 2016

A ISONOMIA E O ESTRUPO DE UMA SUPOSTA CURRA DIANTE DA VIÇOSA IMPUNIDADE

Joilson Gouveia*

Brilhantes palavras da diligente ministra do STF, Carmem Lúcia, enquanto discurso inteligente, coerente, contundente, eloquente e veemente repulsa ao horrendo, cruel e hediondo crime perpetrado, “que vitimou à jovem e à todas às mulheres e à sociedade civilizada”; como assestado pela vítima e divulgado nos web-jornais, tevês e redes sociais.
Todavia, urge destacar por supina valia e fundamental importância, sobretudo, também, principalmente, paralela, fraterna e concomitantemente, que o hediondo, bárbaro e atroz feito, por igual similitude simétrica, vitima aos homens, cidadãos decentes, honestos, honrados, dignos e de BEM, mormente porque não compactuamos e muito menos ainda cultuamos tal e tais crimes, como querem insinuar com a tal alegada, aduzida e imputada CULTURA DO ESTUPRO, ora disseminada na mídia e nas redes sociais e nalgumas inadequadas marchas ou passeatas, onde uns indignados participantes mais demonstram querer aparecer que combater, reprimir, evitar ou reprochar, objurgar e repudiar ao suposto ato criminoso dos delinquentes – suposto porquanto ainda não provado pela perícia forense, técnica e científica, para o devido embasamento processual-jurídico-legal-criminal-condenatório do ou dos autores e (ir)responsáveis.
Ao ensejo, é de bom alvitre, salutar, adequado e apropriado trazer a lume os comentários de Percival Puggina, sobre o discurso da ministra, editado in http://www.puggina.org/imagem-comentada/1341, e abaixo transcrito, a saber:
·         Na sociedade brasileira, todos estão sujeitos à violência. Mulheres, menores e idosos, em maior grau por serem mais frágeis. Mas ninguém está imune a ela porque a criminalidade e a violência se generalizaram ante a tolerância e a impunidade.
·         Não se estará levando essa questão em termos adequados enquanto ficarmos classificando as vítimas em vez de agir contra quem comete crimes, especialmente os crimes contra a pessoa.
·         Ao afirmar que os criminosos “haverão de ser devida e rapidamente responsabilizados” a ministra expressou um legítimo “wishfull thinking” (pensamento que toma o desejo por realidade), que pode até vir a ser verdadeiro nesse específico caso, mas está muito longe de o ser num país onde 70% dos crimes sequer são notificados e onde apenas 5% dos homicídios são solucionados.
·         Quantos criminosos perigosíssimos, muitos dos quais estupradores, estão soltos por decisão de tantos magistrados de primeira instância em nome do “garantismo” levado a um patamar que acaba desprotegendo a sociedade em nome da proteção do criminoso? (Sic.) – sem grifos no original.
Vejam mais aqui sobre o mister, o que dissemos antes, a saber:
Ademais, enquanto houver humanidade, sociedade ou comunidade ou o mais mínimo grupo social ou clã ou tribo, sempre haverá crimes. É fato! É inexorável tanto quanto o imposto e a morte, que nos ceifará a vida de todos nós e dos quais jamais escaparemos. Nem de um nem dos outros; que são inúmeros, exorbitantes e extorsivos, cá no Brasil.
Entrementes, noutras sociedades urbanas, civilizadas e democráticas responsáveis inexistem essas exacerbadas, exageradas e exponenciais privilegiadas IM(P)UNIDADES*ou odiosas prerrogativas de foro ou de função, cujas se nos antolham muito mais perniciosas, malévolas, maléficas, danosas e gravosas que os crimes contra a pessoa ou ao sujeito e ao indivíduo ao ser humano.
Para mim, não há crimes muito mais perversos, bárbaros, cruéis, medonhos, horrendos e hediondos que o da CURRA em liça, que nos infligem e nos afligem e nos matam tanto ou mais ainda que esse, como aqueles perpetrados pelos corruPTos e corruPTores! Ou os chamados crimes do colarinho branco. Ou não?
Enfim, a causa, o efeito e as consequências de quaisquer crimes hão de ser levados em consideração, avaliação, mensuração e valoração axiológica de uma Sociedade ou Nação que se diz ser ou pretende ser um Estado Democrático, Humanitário e de Direito, como o nosso se diz ser ou pretende sê-lo.
Urge, pois, bem por isso e para isso, que a LEI seja igual para todos e muito mais que isso e além disso, que todos, indistintamente, sejam iguais perante a LEI!
Ou seja, sem privilégios, prerrogativas, preferências, benesses, sinecuras ou mordomias garantidoras, protetoras, protelatórias e procrastinatórias com fulcro num “garantismo” anacrônico, anômalo, antinômico ou de uma anomia porque seletivo, que fere, agride e mata à ISONOMIA, e que somente dão azo à mais odiosa, perversa e letal IMPUNIDADE: generosa genitora protetora de todos os demais crimes. Ou não? O que mais vimos senão isso, nos últimos quatro lustros de desgoverno esquerdistaPATAS!
Abr
*JG


Um comentário:

  1. Aos que duvidam s ehouve ou não a curra ou estupro coletivo, insto que assistam aqui, a saber: https://www.facebook.com/facanacaveiraof/videos/853687794731583/
    Abr
    JG

    ResponderExcluir