sábado, 2 de janeiro de 2016

SERÍAMOS TODOS OS BRASILEIROS UNS SILVÍCOLAS MODERNOS?

Joilson Gouveia*

Como entender o povo brasileiro?
Que povo é este que se aglomera aos milhões, em marchas pela liberação ou descriminalização de drogas ou de orgulho de preferência sexual ou lotam praias, praças, logradouros e avenidas par ver espetacularização de shows de fogos de artifícios ou musicais?
Onde o dinheiro público literalmente queimado e explodido no ar em espetáculos piro-musicistas de algumas horas ou minutos que custam bem caro ao Erário – como se não estivéssemos na maior e pior crise financeira-econômica-política-ética-jurídica nunca vista nem vivida na história republicana ou império-colonial deste país (em minúsculo diante do seu pibinho negativo e abaixo de zero declinante e decrescente de mais de 3,5%, juros abusivos, extorsivos e escorchantes, além de inflação e desemprego acima dos dois dígitos fazendo recrudescer a massa de desempregados) e se omite ou se acovarda diante da crise?
Por que, num país onde os corruPTos e corruPTores se refestelam, achacam, aviltam, espoliam, depenam, desviam, doam e perdoam inadimplentes de nosso Erário e o povo, aos milhões, sequer saem às ruas para exigir um basta nesse desgoverno?
Seríamos todos alienados, abobados, abestalhados ou será que ainda somos aqueles mesmos silvícolas ingênuos, pueris, inocentes, ignaros e ignorantes de outrora quando “seu Cabral e esquadra” ou os “bandeirantes” os iludiam com espelhos, quinquilharias ou “ateando fogo na água”?
Ou somos os mais irresponsáveis, festivos, festeiros e esperançosos de todos os povos, que creem em dias melhores e ainda sambam na avenida como se estivéssemos todos felizes, saudáveis, sãos, seguros, alegres e contentes – esquizofrenia, oligofrenia ou ignaro egoísmo exacerbado de incautos cidadãos sem cidadania ou ignorantes políticos de uma falsa democracia tupiniquim?
A esperança é uma fantasia de cinzas sem nenhuma fênix que sobrevoe à nação, que continua sofrendo deslizamentos, desabamentos, desmoronamentos, inundações, enchentes, incêndios, desastres, catástrofes e acidentes sinistros poluentes e poluidores do meio ambiente tidos como fatalidades ainda que previsíveis, anunciadas ou esperadas, mas nunca evitadas, contidas ou controladas!
É que, por aqui, na terra brasilis, depois das tempestades sempre há outras mais graves, sinistras, maléficas ou danosas de causas mortais, letais e danosas haja vista que nunca chega a bonança; esta somente para eLLes e seus coalizados; ou não?
Enfim, gostaria muito de desejar um feliz ano novo, mas tudo está como dantes em Abrantes, quem sabe depois das cinzas o povo desperte outra vez para a realidade da conjuntura, sem conjecturas!
Nada pode ser novo sem mudanças nessas gastanças! Chega! Fora, corruPTos e corruPTores!
Abr
*JG

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