sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

A quizila do bloguista versus o jurista sob ponto de vista ou lente da teoria genista (ou tertium genus)

Joilson Gouveia*

- Os Kits Educação, do MEC, homofobia, “casamento” gay ou união estável, de dois seres (humanos ou cidadãos ou contribuintes) do mesmo gênero, espécie e raça?
A priori, se nos antolha pueril, inóxio, inane e sem sentido todo e quaisquer embates, contendas ou lides que não sejam por uma causa dialética ou humana ou científica e dês que desprovida de fogueiras ardentes ou inflamantes ou fagulhas incendiárias do EU, mas, ainda assim, por mais contundente ou consistente ou procedente ou mesmo renitente que seja, no caso, a indigitada teoria imposta por governos socialistas, capitalistas ou sexistas ou “gaysistas” ou “lebiscistas” ou cientista ou jurista ou bloguista, uma coisa resta certa, imutável, inderrogável e imutável ou inexorável: nenhuma altera ou modifica a essência natural do SERparecer nunca será e nem se tornará um SER (nem tudo que parece é, sábio adágio popular - Há um adágio popular que diz: “Não Se Deve Discutir O Sexo Dos Anjos”. É bem verdade! Mas, cada qual e sente e “tem” o seu próprio anjo da melhor forma que lhe convém. Ainda assim, nem tudo que se vê é o que se olha e nem tudo que se olha é o que se vê! ;)
Não se pode e nem se deve, por maior que seja sua idiossincrasia ou sua convicção ou sua opção ou sua vontade ou o seu desejo e de quem quer seja, ALTERAR ou AMOLGAR ou DESVIRTUAR A NATUREZA, A REALIDADE E A ESSÊNCIA DAS COISAS EM SI MESMAS. Uma coisa é ser contra ou a favor a homofobia e a outra é fazer apologia ao homossexualismo ou bissexualismo ou transsexualismo ou ao menage-a-troi do 1º filminho, ou não? – todos viram os Kits do MEC sobre Educação Sexual da “marta-suplicyana”? Agora, o despontar ou ressurgir, em França, da guerreada “teoria” exposta, trazida, traduzida e comentada, pelas lentes graduais intelectuais do nosso renomado, destacado e brilhante jurista, por quem nutro especial apreço, amizade, admiração e respeito, no sentido deontológico do termo, desde os tempo acadêmicos, versuscontra-ataques” ou “censores” do bloguista jornalista e, também, castrense e “pensador”caetés, que sempre se dirige aos seus leitores como tais: pensadores. Já dizia Millor: O livre pensar é só pensar!
Há, ainda, uma coisa outra, muito mais fundamental ou mais importante e atual que é ser indiferente ou alheio ou ignorar ao outro ou ao semelhante, como fazem os nossos políticos, que somente sabem que existe povo, população e sociedade quando e durante as eleições, antes ou depois nem mesmo lembram que somos PODER, mormente em nossas plagas. Ah! Acorda meu POVO!
Entrementes, o que não pode e nem deve haver é FOBIA alguma ou nenhuma. Nem ao HOMO e, nem muito menos, ao HETERO, ou uma “heterofobia”, como insinuam alguns movimentos minoritários ditos perseguidos. Numa democracia, ainda que o “governo” seja da maioria, não deve implicar no ESMAGAR da minoria e a recíproca é mais que VERDADEIRA e FUNDAMENTAL E ESSENCIAL.
MAIS: se as crianças e adolescentes são consideradas e tidas como "vítimas" de VIOLÊNCIA presumida em relação ao sexo, para quê e por que açular ou atiçar ou INDUZÍ-LAS às sexualidades homo ou heterossexual ou BI ou multissexual como insinuava aquele Kit do MEC; lembram?
NADA IMPOSTO PRESTA – se imposto prestasse seríamos a Nação mais rica, evoluída e primeiro-mundista do planeta e SEM NENHUMA DESIGUALDADE!
Aceitar, tolerar, compreender e conviver enquanto seres humanos é uma coisa, daí a superestimar ou supervalorizar ou enaltecer tais práticas como sendo COMUNS em detrimento das relações heterossexuais é bastante diferente. Ou não?
Que tenham, e sejam respeitadas as suas opções homossexuais, bissexuais ou TRANS, Bi-Tri-POLI ou heterossexuais ou multivariada ou multi-polis-sexuais ou “quaisquer-coisas-sexuais”, mas daí a expressá-las, manifestá-las ou praticá-las em público, ao vivo e em cores, já passa a exorbitar ao próprio direito de opção haja vista que os heterossexuais não ficam se “amando na praça como dois animais”, se amando na praça! Ou ficam? Ainda somos regidos, social, civil, legal e juridicamente pela máxima: “o seu direito termina onde o de outrem começa e a recíproca é verdadeira”.
Há uns ou outros casos de uns mais afoitos ou enebriados ou embriagados pelo calor das paixões – ou necessitados de valorização ou carentes de holofotes ou espaços – que tentam praticar em público seus gostos e atos e atitudes comuns ao sigilo recato e confidencial conforto de suas alcovas.
Ou considerem natural, normal ou comum fazer amor, fazer sexo ou mesmo copular em via pública e se acabem de uma vez por todas com a hipocrisia de censurar aquilo que é prática comum, contumaz e rotina dentre aos mais críticos censores de condutas humanas, desde que “entre quatro paredes”.
Mutatis mutandis.
Imaginem-se os adeptos, simpatizantes ou praticantes da zoofilia ou necrofilia ou pedofilia ou mesmo hermafroditas ou sadomasoquistas ou os escatológicos e etc. filia e outras chamadas perversões ou desvios ou anormalidades de condutas humanas (ou seriam animalescas? Somos ainda animais cheios de instintos naturais?), como dizem os estudiosos “normais”, praticando suas opções sexuais e íntimas preferências no shopping, na praça ou nas ruas, nas praias urbanas e cheias de pessoas?
Está certo, mais que certo está certíssimo que o “SEXO é uma coisa natural”, uma necessidade física (uns dizem que é pura química, outros pele, outros comum ao sentimento e à paixão ou ao próprio AMOR; para outros nem tanto e nem tão pouco, pois há os que não o praticam ou são adeptos ou seguidores da abstinência sexual, por opção, seita, religião ou desilusão – ou intelecção) e um “assunto popular”, mas sua prática ainda não. Muitos não entendem que ele é a própria razão de ser e da existência, digo mais: sexo é vida! É viço, viçoso! Ou seria vício? Um vício gostoso, salutar e saudável e que causa um bem-estar de estar bem consigo mesmo e/ou com quem se pratica, se mútuo, recíproco e bilateral?
Aliás, para muitos e que não são poucos, é apenas uma OBRIGAÇÃO contratual a que se submetem os convivas do convívio e para outros tantos é até sujo, nojento ou perversão. Uma IMPOSIÇÃO SOCIAL!(?)
Não ao ponto de se permitir, tolerar, aceitar, praticar ou mesmo assistir ou presenciá-los em vias públicas, ostensivas ou no meio da praça ou ruas – coisas que suportam no carnaval, da Bahia, que é na rua e de rua. Já nos “clubes sociais” haja sexo, e não somente entre casais, há bem mais, bem muito mais, há idílicas orgias com ou sem Baco.
O fato de algumas celebridades “saírem do armário” ou se abrirem paras câmeras em nada contribui, nem eleva e nem diminui ou menospreza a relação, apenas expõem suas privacidades pessoais ou íntimas preferências, pois nem todos os seus fãs irão fazer o mesmo. Ou irão?
A opção sexual é inata ou adquirida? Seria um modismo a ser seguido porque o ídolo “assumiu”? Seria o GAY “uma coisa adquirida” tal qual o modismo ou uma onda que contagia aos seus adeptos, que é temporário ou sazonal? Por isso, algumas celebridades manifestarem explicitamente, em público ou ao público, mediante fotos, jornais, TVs e revistas e outros quejandos sobre suas preferências privadas ou íntimas ou sexuais não atrairá NOVOS adeptos – o que poderá, no máximo, é fazer com que outras menos célebres queiram um pouco do brilho de holofote tão efêmero e fugaz quanto suas famas.
O amor não é isso e nem rima com exposição e nem com assunção. Amor rima com valor, com pudor, com calor e, também, com ele mesmo: amor!
Por mais que ela tenha dito à outra e com a outra: “essa é a minha nova esposa”; ela jamais será “o marido” – função ou atribuição não altera o essencial do SER. Ter uma não é o mesmo que SER UMA. Ela tem um “alguém” que fará o “papel de”, mas nem uma e nem a outra passarão a SER mais do que já são: mulheres; por sinal, LINDAS mulheres, para mim, para outros nem tanto...
Ademais, é preciso deixar bem claro, transparente e nítida a DIFERENÇA primordial, básica, elementar e fundamental entre PAR e CASAL.
É isso! Mas CASAL não é e nem CASAMENTO; é par e ajuntamento! Ou não? Repare os seus chinelos, parecem iguais - mas NÃO SÃO: um é esquerdo e o outro destro; quero ver se usar ao contrário -, daí dizer-se PAR de chinelos; de sapatos – sem nenhuma insinuação conotativa! Eles são semelhantemente idênticos, mas contrários sem serem antagônicos. Hum! Tal qual sua imagem no espelho! Pense e olhe-se!
Nada contra a nenhum relacionamento, mormente se livre, espontâneo e consentido entre ambos, desde que entre adultos, maiores e donos dos seus narizes, cada um é dono do seu cada qual.
Entrementes, frise-se: uma coisa é um CASAL; outra é um PAR. Casal não é PAR, é bem diferente! Uma coisa é CASAL; outra é PAR. Todo casal é PAR, mas nem todo par é CASAL.
Casal só há entre dois gêneros distintos: macho e fêmea; homem e mulher; que acasalam, convivem; se unem para um fim: cria ou procria ou não, etc. Já o PAR ou UNIÃO ESTÁVEL pode ser de mesmo gênero e se UNIREM para um FIM enquanto parceiros, sócios, etc. Mas sem o exclusivo matrimônio, civil ou religioso, com affectio societtas comuns.
O STF não ADMITIU e nem RECONHECEU nenhum casamento ou matrimônio, não!
Reconheceu, tão somente, apenas e só, a existência de uma parceria unida de duas pessoas ADULTAS e MAIORES do mesmo sexo como sendo uma sociedade solidária e de mútua, bilateral e recíproca responsabilidade civil, que é real, clara e patente!
Daí a PERVETER nossas crianças, adolescentes e juventude já é inaceitável, intolerável, absurda e extremamente demasiado.
Há espaços para todas as cores no ARCO-ÍRIS, mas notem que nem mesmo este é COMUM, TRIVIAL e CORRIQUEIRO ou normal porquanto somente visível por lentes mediante fenômeno chamado de ILUSÃO de ótica e por luz refratária, nos dias nublados e chuvosos, por incidência da ação solar incolor cedendo à LÍMPIDA, NATURAL, PURA, COMUM ou NORMAL LUZ DO SOL – não que outros tons ou cores não sejam! Mas depende de cada olhar e de cada modo de ver desse “cada um”!
E o que dizer da aversão, agressão ou discriminação dos integrantes do LGBT aos heterossexuais que NÃO vivem GRITANDO o que são, por que o HOMO tem é que GRITAR, DESFILAR e até mesmo transar no meio da rua, da praça, de Shopping, praias e etc.?
O foco da discussão está equivocado porque desconsidera o cidadão, homem, sujeito de direitos, que deve SER IGUAL, perante a lei, independentemente de sua opção ou preferência, RESPEITADO na acepção da palavra: daqui para lá e de lá para cá! O respeito está dentro de cada um ao outro e de cada outro ao um e vice-versa e deste aquele.
Um par de macha e fêmea ou um mesmo um par-de-macho-e-fêmeo ou um par-de-dois seres - par de deux de afeminados ou efeminados ou duas machonas ou de duas gentes ou pessoas que se sentem como se veem -, mas que não deixam de ser o que são na sua essência: humanos; enquanto seres de sexos distintos ou iguais.
E, enfim, somos todos iguais, pelo menos nascemos iguais, mas com sutis diferenças e, por se assim dizer, sutis preferências, também. Preferências estas nem sempre bem entendidas, compreendidas e aceitas pelos que nos cercam. Ou não?
Pena não sermos civilizados o bastante para vermos o outro feliz, alegre e sentindo prazer de viver da melhor forma que o apraz e o satisfaz sem se incomodar ou querer participar ou se intrigar ou ovacionar criticar ou agredir o semelhante por ser diferente daquilo que ele não entende e nem quer entender. Ou não?
Somos mesmos humanos?
Abr
JG
P.S.: Peninha, grande literata do noticiário caetés, se eles são tidos como "diferentes" ou se dizem diferentes por que querem ser iguais aos "iguais"?
Não sei. Mas, cá para nós, não será por que eles - que são "vistos" como diferentes dos "normais" ainda que sejam iguais, humanos, gentes, pessoas, contribuintes, cidadãos e cidadãs, portanto, legal, moral e juridicamente sujeitos de direitos e deveres sim, conquistados merecidamente com árdua luta humana, diga-se desde logo – querem, tentam e insistem em querer fazer aquilo que "os normais" fazem e o fazem somente pelos ultras conservadores, imutáveis ou arcaicos dogmas sociais e religiosos: MATRIMÔNIO? Ou CASAMENTO?
Há um adágio que diz: casado é quem bem vive e convive!
Sábio povo que cultua seus adágios e grande é sua sabedoria que até mudou a nossa LEI e maneira de os doutos de togas entenderem e reconhecerem direitos civis aos que convivem, coexistem e acumpliciam-se num mesmo teto ou lugar.
Ora, como, para que e por que querer “CASAR” se o matrimônio, pelas religiões conhecidas (quase todas) somente o aceitam ou o admitem e somente o realizam entre sexos distintos, ou seja, entre um ser humano do sexo masculino e outro ser humano do sexo feminino ou um macho e uma fêmea ou um homem e uma mulher? Isto é inderrogável, imutável ou intransponível porquanto concreto ou palpável ou uma realidade natural - somente há dois sexos: o masculino e o feminino; não há um tertium genus!
Sexualidades? Isso nem mesmo o Sigmund Freud conseguiu enumerar, ou não? E nenhum sonho ou modo ou forma de ver ou de pensar alterará a essência da natureza real das coisas!
Ora, se civilmente já lhes foram reconhecidos, assegurados, garantidos e protagonizados os Direitos Iguais de se associarem ou conviverem ou viverem como seres distintos dos "normais". Ou seja, como homem ou mulher ainda que não o sejam, real, concreta e efetivamente, nem um e nem outro, pois que são ambos do mesmo sexo (são gêneros distintos da espécie humana ou espécies distintas do gênero humano?).
O constrangimento dos beijos, das carícias, dos afetos, da lascívia ou dos “sarros” no, em e de publico, no mais da vez, sequer tolerados entre os “normais” quantos mais dos ditos “anormais”, ainda que a hipócrita sociedade o admita, o faça e o pratique “entre quatro paredes”. Ou não?
Olhe o caso da celebridade, que se apresentou como sendo o MARIDO da outra sendo ela mesma uma mulher igual a ela (a outra). Ela jamais será o MARIDO, mas se assim sonha e assim se vê e assim atua e age; tudo isso somente a ela (ou elas, que vivem o mesmo sonho ou fantasia ou ilusão) dizem respeito e a mais ninguém, claro.
O que ela ganhou com isso: mais fãs ou mais adeptos? Será que aumentou sua legião de seguidores?
Uns dizem que ela só o fez por estar em baixa na mídia. Outros a condenaram e bem poucos a aplaudiram, ou não?
O indivíduo é mais que um Ser complexo que nem mesmo ele, o Sigmund Freud, conseguiu decifrar, entender e definir tudo sobre o Ser-Humano. Ou não?
Abr
*JG
N.A.: O texto supra, como se pode ver, resulta de uma colação de tantos outros já postados, mas nem sempre editados nos diversos sites, blogs e webjornais caetés ou locais.

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