sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

À MESA, A OPOSIÇÃO*

Joilson Gouveia*
Com a máxima, devida e merecida vênia em face do respeito e admiração que nutro pelo irmão e mestre, desde os idos acadêmicos do século e milênio passados, na UFAL, mormente nas lides, contendas e lutas pela legalidade, probidade e justiça em defesa de um certo “major quixote ou D'Artagnan, dos três mosqueteiros”, insto sua anuência para apresentar díspares, diversos e distintos entendimentos sobre as definições conceituadas e editadas em seu Facebook – que não correspondem, não combinam, não coadunam e nem condizem e nem estão a altura do intelecto do nobre, distinto e admirado mestre – pois, deve tê-las escrito mais com o estômago ou fígado (Oxalá! Com sono ou estado sonambúlico ou nada sóbrio) e é isto que não consigo entender – pois sempre usas a razão, a lógica e seu brilhante intelecto e tirocínio e saber para emissão de seus elucidativos textos.
Permita-me, mais uma vez, tecer breves comentários ou ponderações contrárias ao esposado pelo meu caro mestre, em seu textículo “À MESA, A OPOSIÇÃO”, a saber:
Acaso, meu mestre e amigo, somente deveria estar à mesa a situação? Não se deveria ou não se DEVE negociar com a oposição? A SITUAÇÃO poderia resolver tudo isso senão tivesse deixado a situação chegar aonde chegou; ou não?
MAIS: por que a SITUAÇÃO deu azo a tudo isso, sobretudo, OLVIDANDO, POSTERGANDO, PROCRASTINANDO, DESCUMPRINDO, DESDENHANDO, ESPEZINHANDO e OLVIDANDO LEIS E CONSTITUIÇÕES?
Ora, por que cargas d'água a SITUAÇÃO deixou a situação culminar com tal efervescência quase em ebulição social ao ponto de ser necessária a intervenção de OPOSITORES, oposicionista para FORÇAR, OBRIGAR e COMPELIR À SITUAÇÃO tentar SOLUCIONAR aquilo que ele mesma gerou e que deveria ter solucionado, pois que deveria ter sido a SOLUÇÃO e até teve duas oportunidades para isso. Ou não?
A Onda Azul se disse ser a SOLUÇÃO DE TODOS OS PROBELMAS que afligiam aos alagoanos e AL, mormente aos problemas referentes aos servidores públicos da Administração Direta ativos e inativos, civis e militares, aposentados, viúvas e pensionistas – até mesmo pagar os precatórios no seu segundo “governo”; lembras?
Mestre, por quê é difícil para a SITUAÇÃO respeitar, cumprir e fazer cumprir ao que jurou SOLENE, EXATA E JUSTAMENTE EM CUMPRIR, RESPEITAR E FAZER CUMPRIR: A LEI? A situação estaria acima dela ou a lei só deve ser aplicada aos oposicionistas?
Ah! Denota-se, depreende-se e s nos antolha do textículo em comento que a SITUAÇÃO SÓ DEVE SENTAR À MESA com os da SITUAÇÃO, ou seja, com governistas. Ela somente “governa” ou soluciona aos problemas dos da SITUAÇAO ou dos GOVERNISTAS, no caso, somente para os DO BEM, né?
A “OPOSIÇÃO” é escória, corja, caterva, plebe e, portanto, não deve sentar à mesa com o “príncipe”. Por que e para que sentar à mesa com o todo-poderoso?
Governar é somente isto: ser situação e se dar bem e fazer o bem somente aos DO BEM?
Governo/situação/governistas nem sentam e nem resolvem quaisquer problemas ou questões da alçada ou dos interesses da oposição e dos oposicionistas?
Enfim, as leis devem ser cumpridas, seguidas, obedecidas e respeitadas apenas, só, somente e tão-somente pelos oposicionistas enquanto governistas/situacionistas/governos espezinham, desdenham e olvidam leis, constituições, ordens judiciais, sentenças, acórdãos e tudo o mais que o governo desejar pelo seu livre arbítrio, talante e nuto ou ao seu bel-prazer?
Ouso instar o DEVIDO reexame e, por ventura, sua reedição aos seus conceitos e definições, sim?
Abr
JG
*título do texto de Adriano Soares postado em seu Facebook

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