quinta-feira, 12 de setembro de 2013

SEM SANEAMENTO BÁSICO SEREMOS A ETERNA MASSAYOK


Joilson Gouveia*
Os matutinos alagoanos reiteram manchetes sobre PRAIAS IMPRÓPRIAS ou INTERDITADAS PARA BANHO, mormente aos finais de semana,  até parece repetecos! E, como práxis, nem sempre nossa spostagens são editadas, bem por isso as trasncrevemos aqui. Vejamos!
A fedentina é constante, permanente e sempre presente e, sobretudo, recrudescente em tempos invernosos, devido ao transbordo do leito do canal e do lago, a céus abertos, de contenção e dos seus tanques de armazenamento, por causa perene e sempre decorrente dos dejetos do "EMISSÁRIO" submarino - que teria uns 3Km de extensão de sua tubulação, para lançamento ao mar, após adequado tratamento por decantação e filtração das águas servidas provenientes da rede de esgotamento sanitário ou pluviais, para alcançar a corrente marinha, mas ENCURTARAM o seu tamanho e TRIPLICARAM OS CUSTOS -, desde então o fedor é a marca registrada das cercanias e chegando até alcançar a um raio de uma área de de mais de 2 a 3km circunscrita, notadamente durante as noites e madrugadas quando da mudança da posição da brisa marinha!
O pior de tudo é que ainda estão construindo prédios nas proximidades do emissor de fedentina permanente!
Os moradores dos bairros da zona sul e sudeste e oeste de Maceió, parte do Centro e da Levada, do Prado, Trapiche, Coréia e parte da Ponta Grossa e Vergel sentem nas suas narinas o “delicioso” e “agradável” cheirinho que se propaga dessa antiga Estação de Tratamento de Águas e Esgotos de Maceió, do antigo e extinto SAEM – Serviços de Águas e Esgotos de Maceió.
Sem saneamento básico adequado, nossa Maceió se tornará num terreno alagadiço como no princípio, que originou seu nome Massayok, dado pelos nativos caetés, mas como uma substancial diferença: no lugar de terreno alagadiço por charcos, brejos ou terra pantanosa pelas águas fluviais de seus arroios, córregos, riachos e rios de então; teremos terrenos alagadiços por saturadas rede de galerias pluviais de esgotos assoreados e cheios de dejetos repletos de coliformes fecais e muita merda mesmo.
E, ainda assim, querem INVESTIR MAIS DE DOZE MILHÕES NUM MONSTROMENTO, no antigo alagoinhas!
Abr
JG

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