terça-feira, 7 de junho de 2011

“Alagoas não precisa de mais PM”; mas os alagoanos sim, certamente que sim!

Joilson Gouveia*
Há mais 3 milhões em AL, Censo2000/IBGE, o efetivo, por lei, é 16200[1] PM, ter-se-ia 1/185 (1PM/186hab, aproximado). A Pop não é só de 3 milhões e nem o efetivo é-o da lei, diz-se ser pouco mais de 7 mil PM, dividindo-se Hab/PM, tem-se: 1:428,57. A ONU fixa 1:350 a 1:450[2], e não só PM. Mas há um porém...
Eis o “porém”: a equação seria certa não fosse desprezado o tempo: 24hs/dia por 7dias/Semana. O ideal é ter-se 1PM:250Hab, mas à cada um dos 4 turnos de 6hs/dia de serviço (ou 3 turnos de 8hs/dia), no mínimo. Afinal, o PM é um ser humano (ainda que uns não o vejam como tal) e necessitado de folga justa e descanso devido remunerados, lazer e dos convívios familiar e social.
Enfim, sendo o PM um cidadão (ser humano e NÃO ESCRAVO, como querem alguns “chefes”) e viver, sobreviver, conviver, trabalhar e estar em “estado permanente de estresse”, o efetivo ideal da briosa, proporcional aos 3mi de hab/AL – sem contar com a população flutuante, provisória ou itinerante (migrantes e turistas) de mais de 1mi/ano - perfará um total de 17mil a 21mil adidos aos efetivos de PC, PRF e PF, para que se respeite ao PM e não o escravize. Assim, com o emprego de ARTICULAÇÃO, distribuição e desdobramento urge dispô-lo no terreno por 24hs/dia com ESTRATÉGIA, TÁTICA e OPERAÇÃO em AL.
Entrementes, convém citar: o aposentado ex-SEDS sequer deixou uma POLÍTICA, um PLANO, um mero PROJETO ou até uma simples NGA de ORDEM e SEGURANÇA PÚBLICAS, para AL e os alagoanos enfrentarem a tsunami da violência que nos torna pentacampeões em crimes violentos no mundo, o que afasta o empreendedor.
Convenhamos, um estado sem empreendimentos e sem a iniciativa propulsora do capital do empresário, que se encanta com as belezas naturais, mas não se sente seguro de aqui investir, pena de ser assaltado ou mesmo sucumbir à galopante e desenfreada violência porque passamos aqui em AL, e o faz fugir!
Foge em face do recrudescimento do tráfico de drogas e de armas, que deixa o nativo caeté sem perspectivas e seu refém, daí a juventude ceifada de vida e sob o jugo dos traficantes, deixando centena de milhares de famílias de LUTO por falta de LUTA, DECISÃO e AÇÃO de quem tem o dever de PROVER essa LIDA.
É preciso seriedade, competência e responsabilidade, sobretudo, ciência da realidade porque passa o alagoano nesse campo da Insegurança pública, mormente em face de quase nenhuma PREVENÇÃO porquanto pouca PROVISÃO de quem lhe compete. O Estado e, sobretudo, seus governantes tem o dever de PROVER e propiciar o Apoio Logístico ideal aos Órgãos Policiais ou não.
Alagoas não precisa de mais PM”; mas os alagoanos sim, certamente que sim!
Urge e há de se ter LIDA, e espero que essa mensagem seja lida em defesa vida!
Maceió, 29 de março de 2011.
*JG

[1] A questão maior é que, atualmente, há mais oficiais que praças.
[2] Aliás, essa variável é conforme a arma portada pelo policial: se de emprego individual ou coletivo.










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